'Alguns não ouvem os índios', diz secretário do Sínodo
20/09/2019 16h56
CIDADE DO VATICANO, 20 SET (ANSA) - O secretário-geral do Sínodo dos Bispos para a Amazônia, cardeal Michael Czerny, disse que a prioridade da Igreja Católica na assembleia episcopal será "escutar os índios".
A declaração chega a cerca de duas semanas para o início do Sínodo, que acontecerá de 6 a 27 de outubro, no Vaticano, e discutirá novas formas de evangelização na Amazônia e a proteção da floresta.
"A melhor coisa que a Igreja faz é escutar os indígenas, coisa que talvez outros não façam", declarou Czerny nesta sexta-feira (20), ao ser questionado por um jornalista brasileiro no Vaticano a respeito da posição da Igreja sobre as polêmicas com o governo Bolsonaro.
O Sínodo é motivo de preocupação no Palácio do Planalto, algo que já foi admitido até pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno. O evento também enfrenta resistência no clero ultraconservador, que é cético quanto ao aquecimento global e critica a atenção dada pelo papa Francisco a temas ambientais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração chega a cerca de duas semanas para o início do Sínodo, que acontecerá de 6 a 27 de outubro, no Vaticano, e discutirá novas formas de evangelização na Amazônia e a proteção da floresta.
"A melhor coisa que a Igreja faz é escutar os indígenas, coisa que talvez outros não façam", declarou Czerny nesta sexta-feira (20), ao ser questionado por um jornalista brasileiro no Vaticano a respeito da posição da Igreja sobre as polêmicas com o governo Bolsonaro.
O Sínodo é motivo de preocupação no Palácio do Planalto, algo que já foi admitido até pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno. O evento também enfrenta resistência no clero ultraconservador, que é cético quanto ao aquecimento global e critica a atenção dada pelo papa Francisco a temas ambientais. (ANSA)