Whirlpool fecha fábrica em Nápoles e acusa governo
ROMA, 16 OUT (ANSA) - A multinacional americana Whirlpool confirmou nesta terça-feira (15) o fechamento de sua fábrica em Nápoles, na Itália, em um momento em que o governo estuda maneiras de estimular a economia no sul do país.
A empresa alega que a unidade, que produz máquinas de lavar e emprega 420 pessoas, não é mais "sustentável" devido a uma "crise estrutural", apesar dos "grandes investimentos realizados nos últimos anos". A decisão foi tomada após uma reunião entre executivos da Whirlpool e membros do governo em Roma.
Em coletiva de imprensa, o ministro do Desenvolvimento Econômico Stefano Patuanelli disse que a única solução proposta pela companhia é a cessão da fábrica "para o desconhecido". Já a Whirlpool acusa o governo de se recusar a discutir um projeto para vender a unidade a um fabricante de contêineres refrigerados chamado PRS.
O potencial comprador tem sede em Lugano, na Suíça, mas é dono de um histórico obscuro, e há dúvidas inclusive sobre seus atuais níveis de produção. Segundo o jornal Corriere della Sera, uma porta-voz da PRS disse não ter sido autorizada a revelar onde e quanto a companhia produz.
A atual fábrica de máquinas de lavar já opera com menos de 30% de sua capacidade produtiva por conta da queda na demanda, e o anúncio de seu fechamento provocou protestos dos trabalhadores, que chegaram a bloquear o acesso à unidade por duas horas nesta terça. Os sindicatos não excluem a hipótese de uma greve de todos os 5 mil funcionários da Whirlpool na Itália O caso remete à crise envolvendo a multinacional e o governo italiano no início de 2018. Na ocasião, a Whirlpool anunciou o fechamento de uma fábrica da Embraco, empresa brasileira de compressores para refrigeradores, nos arredores de Turim e provocou protestos no país.
A saída encontrada pela multinacional foi vender a Embraco para a empresa japonesa Nidec Corporation e repassar a fábrica italiana para o grupo sino-israelense Ventures, que pretendia usar a unidade para produzir robôs de limpeza para painéis fotovoltaicos e sistemas de depuração de água.
Passado mais de um ano, no entanto, a produção na fábrica não foi sequer iniciada. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A empresa alega que a unidade, que produz máquinas de lavar e emprega 420 pessoas, não é mais "sustentável" devido a uma "crise estrutural", apesar dos "grandes investimentos realizados nos últimos anos". A decisão foi tomada após uma reunião entre executivos da Whirlpool e membros do governo em Roma.
Em coletiva de imprensa, o ministro do Desenvolvimento Econômico Stefano Patuanelli disse que a única solução proposta pela companhia é a cessão da fábrica "para o desconhecido". Já a Whirlpool acusa o governo de se recusar a discutir um projeto para vender a unidade a um fabricante de contêineres refrigerados chamado PRS.
O potencial comprador tem sede em Lugano, na Suíça, mas é dono de um histórico obscuro, e há dúvidas inclusive sobre seus atuais níveis de produção. Segundo o jornal Corriere della Sera, uma porta-voz da PRS disse não ter sido autorizada a revelar onde e quanto a companhia produz.
A atual fábrica de máquinas de lavar já opera com menos de 30% de sua capacidade produtiva por conta da queda na demanda, e o anúncio de seu fechamento provocou protestos dos trabalhadores, que chegaram a bloquear o acesso à unidade por duas horas nesta terça. Os sindicatos não excluem a hipótese de uma greve de todos os 5 mil funcionários da Whirlpool na Itália O caso remete à crise envolvendo a multinacional e o governo italiano no início de 2018. Na ocasião, a Whirlpool anunciou o fechamento de uma fábrica da Embraco, empresa brasileira de compressores para refrigeradores, nos arredores de Turim e provocou protestos no país.
A saída encontrada pela multinacional foi vender a Embraco para a empresa japonesa Nidec Corporation e repassar a fábrica italiana para o grupo sino-israelense Ventures, que pretendia usar a unidade para produzir robôs de limpeza para painéis fotovoltaicos e sistemas de depuração de água.
Passado mais de um ano, no entanto, a produção na fábrica não foi sequer iniciada. (ANSA)
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