Russos aprovam mudanças que podem ampliar poder de Putin
MOSCOU, 1 JUL (ANSA) - A Comissão Eleitoral Central da Rússia (CEC) informou nesta quarta-feira (1º) que, com 25% das urnas apuradas, 73% dos eleitores apoiaram a reforma constitucional no país que pode permitir a permanência do presidente Vladimir Putin no cargo até 2036.
Os dados se referem apenas às áreas em que a votação já foi encerrada. No entanto, a entidade afirmou projetar um resultado final próximo a esse, antes mesmo de o referendo ser finalizado.
A votação teve início na Rússia na semana passada e a comissão eleitoral estimou o comparecimento em 65% da população. Os eleitores das regiões de Moscou e de Níjni-Novgorod puderam votar de forma online para evitar aglomerações nos colégios.
A aprovação da reforma permitirá que o líder russo dispute as duas próximas eleições presidenciais, podendo ficar no poder até 2036, já que a contagem relativa ao seu mandato é reiniciada. A atual Constituição limita a dois o número de mandatos consecutivos como chefe de Estado, mas a reforma proposta pelo Kremlin altera esse teto para duas gestões no total. Além disso, a reforma também reforça a agenda conservadora na Rússia e define o casamento como "união entre homem e mulher", proibindo o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. O referendo estava previsto para 22 de abril, mas o governo foi forçado a alterar a data devido à pandemia. Putin está no poder desde 1999, quando assumiu o cargo de primeiro-ministro, e exerce atualmente seu quarto mandato como presidente: os dois primeiros foram entre 2000 e 2008, e os dois últimos compreendem o período de 2012 a 2024. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os dados se referem apenas às áreas em que a votação já foi encerrada. No entanto, a entidade afirmou projetar um resultado final próximo a esse, antes mesmo de o referendo ser finalizado.
A votação teve início na Rússia na semana passada e a comissão eleitoral estimou o comparecimento em 65% da população. Os eleitores das regiões de Moscou e de Níjni-Novgorod puderam votar de forma online para evitar aglomerações nos colégios.
A aprovação da reforma permitirá que o líder russo dispute as duas próximas eleições presidenciais, podendo ficar no poder até 2036, já que a contagem relativa ao seu mandato é reiniciada. A atual Constituição limita a dois o número de mandatos consecutivos como chefe de Estado, mas a reforma proposta pelo Kremlin altera esse teto para duas gestões no total. Além disso, a reforma também reforça a agenda conservadora na Rússia e define o casamento como "união entre homem e mulher", proibindo o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. O referendo estava previsto para 22 de abril, mas o governo foi forçado a alterar a data devido à pandemia. Putin está no poder desde 1999, quando assumiu o cargo de primeiro-ministro, e exerce atualmente seu quarto mandato como presidente: os dois primeiros foram entre 2000 e 2008, e os dois últimos compreendem o período de 2012 a 2024. (ANSA)
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