Jean Castex é o novo premier da França
PARIS, 03 JUL (ANSA) - O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta sexta-feira (03) que Jean Castex, 55 anos, é o novo primeiro-ministro do país. Com ampla experiência pública, o nome é apontado como alguém que tem um perfil bastante técnico, mas também muito político - transitando bem entre diversos grupos de direita.
O novo premier passou tanto por cargos municipais, estaduais e regionais. Também foi secretário-geral adjunto da Presidência durante o governo de Nicolas Sarkozy entre 2011 e 2012. A mídia francesa ressalta que a troca também tem a ver com os apoios políticos, já que Philippe era muito próximo com Allain Juppé, o ex-premier e que é um dos expoentes da direita francesa, e Castex é aliado de Sarkozy.
Entre as últimas funções públicas nacionais do novo primeiro-ministro está o cargo de responsável interministerial para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024, sendo conhecido por sua "grande eficácia" na função e o chamado "coordenador do desconfinamento" durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). A confirmação do nome chega horas depois da renúncia de Édouard Philippe, que anunciou sua saída do governo após reunião com Macron. A mudança vem na esteira do pífio resultado eleitoral do partido A República em Marcha (LREM) nas eleições municipais, concluídas no último domingo (28), em que Philippe foi o único nome de expressão da sigla a conquistar uma grande cidade - Le Havre. "O presidente da República e o premier concordaram com a necessidade de um novo governo para encarnar uma nova etapa do quinquênio, um novo caminho", disse o governo em uma declaração para a agência France Presse.
Philippe estava no cargo desde 15 de maio de 2017 e diversas pesquisas apontam que o francês atualmente tem uma popularidade maior do que a do próprio mandatário. Sua saída tem a ver, segundo fontes, com o desejo de uma reformulação para que Macron consiga aumentar sua presença pública para se lançar novamente candidato nas próximas eleições presidenciais. Além disso, a mudança também busca uma reaproximação com o Parlamento, onde o mandatário perdeu a maioria recentemente após uma reorganização de forças de direita. O LREM foi o grande derrotado das eleições municipais, sendo relegado a um segundo plano da política por conquistar o governo, exceção a Le Havre, apenas em pequenas cidades. A vitória foi totalmente da sigla de esquerda Os Verdes, mostrando que os franceses estão focados muito mais em questões ambientais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O novo premier passou tanto por cargos municipais, estaduais e regionais. Também foi secretário-geral adjunto da Presidência durante o governo de Nicolas Sarkozy entre 2011 e 2012. A mídia francesa ressalta que a troca também tem a ver com os apoios políticos, já que Philippe era muito próximo com Allain Juppé, o ex-premier e que é um dos expoentes da direita francesa, e Castex é aliado de Sarkozy.
Entre as últimas funções públicas nacionais do novo primeiro-ministro está o cargo de responsável interministerial para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024, sendo conhecido por sua "grande eficácia" na função e o chamado "coordenador do desconfinamento" durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). A confirmação do nome chega horas depois da renúncia de Édouard Philippe, que anunciou sua saída do governo após reunião com Macron. A mudança vem na esteira do pífio resultado eleitoral do partido A República em Marcha (LREM) nas eleições municipais, concluídas no último domingo (28), em que Philippe foi o único nome de expressão da sigla a conquistar uma grande cidade - Le Havre. "O presidente da República e o premier concordaram com a necessidade de um novo governo para encarnar uma nova etapa do quinquênio, um novo caminho", disse o governo em uma declaração para a agência France Presse.
Philippe estava no cargo desde 15 de maio de 2017 e diversas pesquisas apontam que o francês atualmente tem uma popularidade maior do que a do próprio mandatário. Sua saída tem a ver, segundo fontes, com o desejo de uma reformulação para que Macron consiga aumentar sua presença pública para se lançar novamente candidato nas próximas eleições presidenciais. Além disso, a mudança também busca uma reaproximação com o Parlamento, onde o mandatário perdeu a maioria recentemente após uma reorganização de forças de direita. O LREM foi o grande derrotado das eleições municipais, sendo relegado a um segundo plano da política por conquistar o governo, exceção a Le Havre, apenas em pequenas cidades. A vitória foi totalmente da sigla de esquerda Os Verdes, mostrando que os franceses estão focados muito mais em questões ambientais. (ANSA)
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