UE denuncia eleição em Belarus; Itália expressa preocupação
BRUXELAS, 11 AGO (ANSA) - A União Europeia (UE) denunciou nesta terça-feira (11) que a eleição presidencial na Belarus não foi "livre nem justa" e ameaçou impor sanções a todos os responsáveis pelos conflitos e violência, anunciaram fontes oficiais em Bruxelas.
Segundo a declaração aprovada pelos 27 membros do bloco, "as eleições não foram livres e nem justas" e os cidadãos de Belarus merecem algo melhor.
"Faremos um exame aprofundado das relações com a Belarus. E, entre outras coisas, poderão ser tomadas medidas contra os responsáveis pela violência observada, a prisões injustificadas e a falsificação dos resultados da eleição", reitera o comunicado.
Os membros da UE denunciou a "violência desproporcional e inaceitável das autoridades do Estado" e ainda exigiram o fim da repressão e a "liberação imediata e sem condições de todas as pessoas presas".
Desde o anúncio da vitória do mandatário Aleksandr Lukashenko, que diz ter obtido cerca de 80% dos votos, Belarus tem sido palco de protestos da oposição e de uma violenta repressão por parte das forças de segurança. Mais de 2 mil pessoas foram detidas apenas na última segunda-feira (10).
A candidata de oposição à Presidência Svetlana Tikhanovskaya, inclusive, fugiu para a Lituânia após sua derrota nas eleições e depois de contestar a vitória.
A crise tem repercutido em diversos países. O Ministério das Relações Exteriores da Itália, por sua vez, expressou sua "profunda preocupação com a compressão dos principais direitos civis e liberdade democráticas fundamentais" que ocorre na região.
Desta forma, "a Itália convida as autoridades de Minsk para iniciarem um diálogo com a oposição o mais rapidamente possível e a implementar todas as medidas necessárias para aliviar as tensões".
O governo italiano ainda ressaltou que não deixará de oferecer todo o apoio útil a uma Belarus estável e democrática. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a declaração aprovada pelos 27 membros do bloco, "as eleições não foram livres e nem justas" e os cidadãos de Belarus merecem algo melhor.
"Faremos um exame aprofundado das relações com a Belarus. E, entre outras coisas, poderão ser tomadas medidas contra os responsáveis pela violência observada, a prisões injustificadas e a falsificação dos resultados da eleição", reitera o comunicado.
Os membros da UE denunciou a "violência desproporcional e inaceitável das autoridades do Estado" e ainda exigiram o fim da repressão e a "liberação imediata e sem condições de todas as pessoas presas".
Desde o anúncio da vitória do mandatário Aleksandr Lukashenko, que diz ter obtido cerca de 80% dos votos, Belarus tem sido palco de protestos da oposição e de uma violenta repressão por parte das forças de segurança. Mais de 2 mil pessoas foram detidas apenas na última segunda-feira (10).
A candidata de oposição à Presidência Svetlana Tikhanovskaya, inclusive, fugiu para a Lituânia após sua derrota nas eleições e depois de contestar a vitória.
A crise tem repercutido em diversos países. O Ministério das Relações Exteriores da Itália, por sua vez, expressou sua "profunda preocupação com a compressão dos principais direitos civis e liberdade democráticas fundamentais" que ocorre na região.
Desta forma, "a Itália convida as autoridades de Minsk para iniciarem um diálogo com a oposição o mais rapidamente possível e a implementar todas as medidas necessárias para aliviar as tensões".
O governo italiano ainda ressaltou que não deixará de oferecer todo o apoio útil a uma Belarus estável e democrática. (ANSA)
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