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Israel planeja invadir Gaza por terra e conflito se intensifica
TEL AVIV, 13 MAI (ANSA) - O governo de Israel está planejando fazer uma missão por terra na Faixa de Gaza para atacar membros do Hamas e da Jihad Islâmica, o que agravaria ainda mais o conflito que se arrasta por quase uma semana, revelou o porta-voz militar, Hidai Zilberman, nesta quinta-feira (13).
As declarações do representante foram dadas ao jornal "Times of Israel" e, segundo Zilberman, o plano foi apresentado ao Comando Geral do Exército para aprovação. O Exército já está reforçando suas tropas na fronteira com o território palestino e convocou inclusive militares da reserva para atuar.
Enquanto os ataques continuam apenas pelo ar, o Ministério da Saúde de Gaza informou que já são 83 as mortes confirmadas localmente e que há cerca de 500 feridos. Entre as vítimas, estão 17 crianças e sete mulheres.
Por sua vez, Zilberman diz que as mortes de civis foi causada pelos próprios foguetes palestinos defeituosos e afirma que "neutralizou entre 60 a 70, talvez 80" pessoas com "armas nas mãos". O representante ainda afirmou que foram 130 os foguetes lançados pelos grupos palestinos e interceptados pelo Iron Dome, o "escudo de ferro" que intercepta e destrói os equipamentos ainda no ar.
Além dos disparos aéreos, se intensificam confrontos internos entre árabes e judeus em diversas cidades israelenses. Em Haifa e Lod, novos combates foram registrados, com várias pessoas feridas e dezenas de carros queimados.
Celebração Eid al-Fitr - Mesmo com os combates, cerca de 100 mil fiéis muçulmanos foram à Esplanada das Mesquitas celebrar o Eid al-Fitr, a festa do fim do mês sagrado do Ramadã.
Segundo a agência palestina Maan, a celebração "ocorreu mesmo com as severas restrições impostas pelas forças de segurança de Israel" em Tel Aviv.
Durante a celebração, diversas foram as faixas e bandeiras de apoio ao Hamas e à Jihad e condenando a "agressão" do governo de Israel.
Pressão internacional - Diversos são os governos e os órgãos internacionais que pressionam o governo de Israel para cessar os ataques aéreos contra Gaza, as autoridades palestinas para o fim do lançamento de foguetes e para o restabelecimento da paz.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve se reunir novamente, em caráter de urgência, após uma solicitação dos governos da China, Tunísia e Noruega, para debater a situação.
Depois de conversar com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, telefonou para Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP). O apelo foi o mesmo feito para o governo de Tel Aviv, de cessar os combates.
Conflito - A tensão entre palestinos e Israel explodiu no dia 7 de maio quando, durante um protesto pacífico contra o despejo de famílias de Sheikh Jarrad, um confronto entre policiais e muçulmanos deixou centenas de feridos.
Desde então, a violência continuou a aumentar. As famílias que seriam despejadas moram há décadas no local, que fica em Jerusalém Oriental, área que os palestinos desejam como a capital de seu futuro Estado.
No entanto, Israel não reconhece a divisão e tem uma política constante de assentamentos em territórios palestinos.
Como resposta às ações policiais, o Hamas e a Jihad Islâmica começaram a lançar foguetes contra o território israelense. Por sua vez, as Forças Armadas iniciaram uma campanha militar contra alvos que pertencem aos grupos. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As declarações do representante foram dadas ao jornal "Times of Israel" e, segundo Zilberman, o plano foi apresentado ao Comando Geral do Exército para aprovação. O Exército já está reforçando suas tropas na fronteira com o território palestino e convocou inclusive militares da reserva para atuar.
Enquanto os ataques continuam apenas pelo ar, o Ministério da Saúde de Gaza informou que já são 83 as mortes confirmadas localmente e que há cerca de 500 feridos. Entre as vítimas, estão 17 crianças e sete mulheres.
Por sua vez, Zilberman diz que as mortes de civis foi causada pelos próprios foguetes palestinos defeituosos e afirma que "neutralizou entre 60 a 70, talvez 80" pessoas com "armas nas mãos". O representante ainda afirmou que foram 130 os foguetes lançados pelos grupos palestinos e interceptados pelo Iron Dome, o "escudo de ferro" que intercepta e destrói os equipamentos ainda no ar.
Além dos disparos aéreos, se intensificam confrontos internos entre árabes e judeus em diversas cidades israelenses. Em Haifa e Lod, novos combates foram registrados, com várias pessoas feridas e dezenas de carros queimados.
Celebração Eid al-Fitr - Mesmo com os combates, cerca de 100 mil fiéis muçulmanos foram à Esplanada das Mesquitas celebrar o Eid al-Fitr, a festa do fim do mês sagrado do Ramadã.
Segundo a agência palestina Maan, a celebração "ocorreu mesmo com as severas restrições impostas pelas forças de segurança de Israel" em Tel Aviv.
Durante a celebração, diversas foram as faixas e bandeiras de apoio ao Hamas e à Jihad e condenando a "agressão" do governo de Israel.
Pressão internacional - Diversos são os governos e os órgãos internacionais que pressionam o governo de Israel para cessar os ataques aéreos contra Gaza, as autoridades palestinas para o fim do lançamento de foguetes e para o restabelecimento da paz.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve se reunir novamente, em caráter de urgência, após uma solicitação dos governos da China, Tunísia e Noruega, para debater a situação.
Depois de conversar com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, telefonou para Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP). O apelo foi o mesmo feito para o governo de Tel Aviv, de cessar os combates.
Conflito - A tensão entre palestinos e Israel explodiu no dia 7 de maio quando, durante um protesto pacífico contra o despejo de famílias de Sheikh Jarrad, um confronto entre policiais e muçulmanos deixou centenas de feridos.
Desde então, a violência continuou a aumentar. As famílias que seriam despejadas moram há décadas no local, que fica em Jerusalém Oriental, área que os palestinos desejam como a capital de seu futuro Estado.
No entanto, Israel não reconhece a divisão e tem uma política constante de assentamentos em territórios palestinos.
Como resposta às ações policiais, o Hamas e a Jihad Islâmica começaram a lançar foguetes contra o território israelense. Por sua vez, as Forças Armadas iniciaram uma campanha militar contra alvos que pertencem aos grupos. (ANSA).
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