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Biden diz que supremacismo branco é a 'maior ameaça' ao país

1.jun.2021 - Discurso de Biden foi realizado na cidade de Tulsa, em Oklahoma, onde há 100 anos um massacre cometido por grupos de supremacistas matou 300 pessoas  - Mandel Ngan/AFP
1.jun.2021 - Discurso de Biden foi realizado na cidade de Tulsa, em Oklahoma, onde há 100 anos um massacre cometido por grupos de supremacistas matou 300 pessoas Imagem: Mandel Ngan/AFP

Em Washington

02/06/2021 09h02

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na noite de ontem, que o supremacismo branco é a "maior ameaça" para o país na atualidade. O discurso foi realizado na cidade de Tulsa, em Oklahoma, onde há 100 anos um massacre cometido por grupos de supremacistas matou 300 pessoas e deixou 10 mil sem casa ou seus negócios.

"Hoje a ameaça mais letal ao país é o supremacismo branco. O ódio nunca foi derrotado, ele só está escondido", disse durante a visita.

Biden lembrou que "há 100 anos, a próspera comunidade afro-americana de Greenwood, aqui em Tulsa, foi impiedosamente atacada por um grupo de supremacistas brancos e, ao menos, 300 afro-americanos foram mortos a sangue frio". "Um século depois, o medo e a dor da devastação ainda são perceptíveis", acrescentou.

Além das mortes ocorridas em 31 de maio de 1921, os supremacistas destruíram os 35 quarteirões do bairro, considerado um dos mais prósperos do estado à época. Os crimes nunca foram punidos e até hoje nenhum dos sobreviventes foi ressarcido pelos danos financeiros do massacre.

Ainda durante o discurso, o presidente informou um aumento de 10% para 15% dos investimentos federais em empresas que sejam administradas por negros, além do compromisso de aumentar em 50% os contratos fechados por Washington com pequenas empresas lideradas por empreendedores de minorias.

Outro ponto será o investimento de US$ 10 bilhões do plano de infraestruturas para revitalizar as áreas mais pobres e com menos serviços públicos.