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Eleição de Raisi no Irã é 'sinal de alerta', diz Israel
TEL AVIV, 20 JUN (ANSA) - O novo primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, afirmou neste domingo (20) que a eleição do jurista ultraconservador Ebrahim Raisi como presidente do Irã é um "sinal de alerta" para o mundo.
"Para quem tinha dúvidas, não foi o povo que o elegeu, mas sim o guia supremo, aiatolá Ali Khamenei, que permitiu sua nomeação.
Elegeram o carrasco de Teerã", declarou Bennet.
Chefe do poder Judiciário iraniano, Raisi, 60 anos, recebeu quase 62% dos votos nas eleições da última sexta-feira (18) e vai substituir o moderado Hassan Rohani a partir de agosto.
A vitória de Raisi era dada quase como certa, sobretudo desde que o Conselho dos Guardiães, órgão que seleciona arbitrariamente os candidatos em cada pleito, excluiu alguns dos mais importantes políticos reformistas, incluindo o vice de Rohani, Eshaq Jahangiri.
Segundo o premiê israelense, a ascensão de Raisi é a última ocasião para o Ocidente "entender com quem está lidando" antes de restabelecer o acordo nuclear com o Irã. "Um regime de carrascos não pode ter armas de destruição em massa", disse.
Assinado durante os mandatos de Rohani e Barack Obama, o tratado nuclear foi rompido pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2018, com a reintrodução de sanções americanas ao país persa.
Desde então, o Irã vem superando os limites estabelecidos pelo acordo para pressionar os outros signatários (Alemanha, China, França, Reino Unido e Rússia) a renegociá-lo. (ANSA).
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"Para quem tinha dúvidas, não foi o povo que o elegeu, mas sim o guia supremo, aiatolá Ali Khamenei, que permitiu sua nomeação.
Elegeram o carrasco de Teerã", declarou Bennet.
Chefe do poder Judiciário iraniano, Raisi, 60 anos, recebeu quase 62% dos votos nas eleições da última sexta-feira (18) e vai substituir o moderado Hassan Rohani a partir de agosto.
A vitória de Raisi era dada quase como certa, sobretudo desde que o Conselho dos Guardiães, órgão que seleciona arbitrariamente os candidatos em cada pleito, excluiu alguns dos mais importantes políticos reformistas, incluindo o vice de Rohani, Eshaq Jahangiri.
Segundo o premiê israelense, a ascensão de Raisi é a última ocasião para o Ocidente "entender com quem está lidando" antes de restabelecer o acordo nuclear com o Irã. "Um regime de carrascos não pode ter armas de destruição em massa", disse.
Assinado durante os mandatos de Rohani e Barack Obama, o tratado nuclear foi rompido pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2018, com a reintrodução de sanções americanas ao país persa.
Desde então, o Irã vem superando os limites estabelecidos pelo acordo para pressionar os outros signatários (Alemanha, China, França, Reino Unido e Rússia) a renegociá-lo. (ANSA).
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