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Especialistas da ONU cobram papa Francisco sobre abusos
GENEBRA, 21 JUN (ANSA) - Um grupo de especialistas em direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) enviou uma carta ao papa Francisco, em abril deste ano, pedindo que o líder da Igreja Católica "tome todas as medidas necessárias" para parar com o abuso sexual de menores de idades ao redor do mundo, informou o grupo nesta segunda-feira (21) Os quatro especialistas não respondem pela ONU em si, mas enviaram o relatório com suas análises e conclusões ao órgão. O Vaticano não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
"A Santa Sé precisa tomar todas as medidas necessárias para parar e prevenir os repetidos casos de violência e abusos sexuais contra as crianças nas instituições católicas, garantir que os responsáveis sejam chamados a responder e as vítimas sejam ressarcidas", diz a declaração divulgada pelos especialistas.
No comunicado, eles disseram estar "muito preocupados" com as "numerosas alegações registradas em todo o mundo" e que se preocupam com as medidas adotadas por igrejas locais de "proteger supostos abusadores, cobrir crimes, obstruir a responsabilização dos supostos abusadores e evadir as reparações para as vítimas".
Desde que assumiu o Pontificado, Francisco conviveu com diversos escândalos de abusos sexuais, sendo os mais notórios no Chile, França, Polônia e Alemanha, e instituiu a Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores para investigar e prevenir ações do tipo.
No início desses mês, dois enviados do líder católico foram para a diocese de Colônia, na Alemanha, para investigar uma série de denúncias de abusos tanto de religiosos como de funcionários laicos contra 314 vítimas - sendo que cerca de metade tinha menos de 14 anos quando os crimes foram cometidos. (ANSA).
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"A Santa Sé precisa tomar todas as medidas necessárias para parar e prevenir os repetidos casos de violência e abusos sexuais contra as crianças nas instituições católicas, garantir que os responsáveis sejam chamados a responder e as vítimas sejam ressarcidas", diz a declaração divulgada pelos especialistas.
No comunicado, eles disseram estar "muito preocupados" com as "numerosas alegações registradas em todo o mundo" e que se preocupam com as medidas adotadas por igrejas locais de "proteger supostos abusadores, cobrir crimes, obstruir a responsabilização dos supostos abusadores e evadir as reparações para as vítimas".
Desde que assumiu o Pontificado, Francisco conviveu com diversos escândalos de abusos sexuais, sendo os mais notórios no Chile, França, Polônia e Alemanha, e instituiu a Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores para investigar e prevenir ações do tipo.
No início desses mês, dois enviados do líder católico foram para a diocese de Colônia, na Alemanha, para investigar uma série de denúncias de abusos tanto de religiosos como de funcionários laicos contra 314 vítimas - sendo que cerca de metade tinha menos de 14 anos quando os crimes foram cometidos. (ANSA).
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