Esse conteúdo é antigo
Eurocopa pode ter contribuído para alta de casos na Itália
SÃO PAULO, 31 JUL (ANSA) - As aglomerações de torcedores durante a Eurocopa podem ter contribuído para um aumento dos casos de Covid-19 na Itália, que conquistou o torneio em uma disputa de pênaltis contra a Inglaterra.
A hipótese está no último relatório do monitoramento epidemiológico feito pelo Instituto Superior da Saúde (ISS), órgão técnico-científico do governo italiano.
Segundo o ISS, o país convive desde o fim de junho com um aumento da incidência semanal da Covid-19 no público de menos de 40 anos, especialmente entre os homens.
"De forma verossímil, tal andamento pode ser explicado por mudanças comportamentais transitórias. Por exemplo, festas e aglomerações por causa da Euro 2020", diz o ISS.
A incidência de contágios entre homens de 20 a 29 anos, por exemplo, saltou de cerca de 25 para cada 100 mil habitantes em 21 de junho para quase 150 em 19 de julho, uma semana após a final da Eurocopa.
A Itália jogou todas as partidas da fase de grupos da Euro em Roma, e o país registrou aglomerações de torcedores durante todo o torneio, especialmente no mata-mata, que culminou na final contra a Inglaterra em Londres.
Já depois do título, a Azzurra fez um desfile em carro aberto em Roma que não estava autorizado pelo poder público. De forma geral, a Itália vive uma alta na média de casos de Covid desde o início de julho e registrou na última sexta (30) o maior número de diagnósticos positivos (6.619) em um único dia desde 15 de maio.
As mortes, no entanto, se mantêm estáveis em uma média inferior a 20 por dia, o que pode ser explicado pelo avanço da vacinação: cerca de 55% da população (quase 60% da população vacinável) já concluiu o ciclo de imunização com a dose única da Janssen ou as duas doses da AstraZeneca, da Moderna ou da Pfizer.
Mesmo com um mês de reabertura de praticamente todas as atividades - casas noturnas são a única exceção -, as mortes se mantiveram em um patamar baixo, enquanto os casos não explodiram como na primeira e na segunda ondas. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A hipótese está no último relatório do monitoramento epidemiológico feito pelo Instituto Superior da Saúde (ISS), órgão técnico-científico do governo italiano.
Segundo o ISS, o país convive desde o fim de junho com um aumento da incidência semanal da Covid-19 no público de menos de 40 anos, especialmente entre os homens.
"De forma verossímil, tal andamento pode ser explicado por mudanças comportamentais transitórias. Por exemplo, festas e aglomerações por causa da Euro 2020", diz o ISS.
A incidência de contágios entre homens de 20 a 29 anos, por exemplo, saltou de cerca de 25 para cada 100 mil habitantes em 21 de junho para quase 150 em 19 de julho, uma semana após a final da Eurocopa.
A Itália jogou todas as partidas da fase de grupos da Euro em Roma, e o país registrou aglomerações de torcedores durante todo o torneio, especialmente no mata-mata, que culminou na final contra a Inglaterra em Londres.
Já depois do título, a Azzurra fez um desfile em carro aberto em Roma que não estava autorizado pelo poder público. De forma geral, a Itália vive uma alta na média de casos de Covid desde o início de julho e registrou na última sexta (30) o maior número de diagnósticos positivos (6.619) em um único dia desde 15 de maio.
As mortes, no entanto, se mantêm estáveis em uma média inferior a 20 por dia, o que pode ser explicado pelo avanço da vacinação: cerca de 55% da população (quase 60% da população vacinável) já concluiu o ciclo de imunização com a dose única da Janssen ou as duas doses da AstraZeneca, da Moderna ou da Pfizer.
Mesmo com um mês de reabertura de praticamente todas as atividades - casas noturnas são a única exceção -, as mortes se mantiveram em um patamar baixo, enquanto os casos não explodiram como na primeira e na segunda ondas. (ANSA).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.