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Tribunal de Haia vai focar investigações contra talibãs e EI-K
BRUXELAS, 27 SET (ANSA) - O Tribunal Penal Internacional (TPI), localizado em Haia, nos Países Baixos, vai concentrar as investigações no Afeganistão sobre as denúncias de crimes cometidos pelo grupo fundamentalista Talibã e pelo Estado Islâmico de Khorasan (Isis-K ou EI-K).
Conforme anúncio do procurador-geral, Karim Kahn, nesta segunda-feira (27), a ordem é para "não priorizar mais" os possíveis crimes cometidos durante o período em que os Estados Unidos e as forças ocidentais estiveram no país.
Segundo Khan, a mudança ocorre porque não é mais possível "esperar por investigações locais genuínas e eficazes" depois que os talibãs retomaram o poder, em 15 de agosto.
"Após uma análise minuciosa, cheguei à conclusão que, considerando as circunstâncias atuais, não há mais perspectivas de que as autoridades nacionais promovam investigações verdadeiras no país", disse o procurador-geral.
Em junho do ano passado, o então presidente dos EUA, Donald Trump, autorizou que o governo impusesse sanções contra os funcionários do TPI, inclusive contra a procuradora-geral Fatou Bensuda, porque ela ordenou a abertura de uma investigação contra Washington três meses antes. As punições contra Bensuda foram revogadas em abril pelo presidente Joe Biden.
A análise da antecessora de Kahn tinha como alvo verificar denúncias de crimes desde o dia 1º de maio de 2003, e que poderiam respingar nas tropas militares norte-americanas.
"Decidi pedir para meu escritório concentrar as investigações no Afeganistão nos crimes que foram cometidos pelos talibãs e pelo Estado Islâmico de Khorasan em detrimento de outros aspectos da investigação", acrescentou Kahn, ao ressaltar que essa situação é "muito mais grave".
No âmbito da análise, também entrará o atentado terrorista ocorrido em 26 de agosto deste ano no aeroporto de Cabul, durante a evacuação internacional, que deixou mais de 170 mortos. (ANSA).
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Conforme anúncio do procurador-geral, Karim Kahn, nesta segunda-feira (27), a ordem é para "não priorizar mais" os possíveis crimes cometidos durante o período em que os Estados Unidos e as forças ocidentais estiveram no país.
Segundo Khan, a mudança ocorre porque não é mais possível "esperar por investigações locais genuínas e eficazes" depois que os talibãs retomaram o poder, em 15 de agosto.
"Após uma análise minuciosa, cheguei à conclusão que, considerando as circunstâncias atuais, não há mais perspectivas de que as autoridades nacionais promovam investigações verdadeiras no país", disse o procurador-geral.
Em junho do ano passado, o então presidente dos EUA, Donald Trump, autorizou que o governo impusesse sanções contra os funcionários do TPI, inclusive contra a procuradora-geral Fatou Bensuda, porque ela ordenou a abertura de uma investigação contra Washington três meses antes. As punições contra Bensuda foram revogadas em abril pelo presidente Joe Biden.
A análise da antecessora de Kahn tinha como alvo verificar denúncias de crimes desde o dia 1º de maio de 2003, e que poderiam respingar nas tropas militares norte-americanas.
"Decidi pedir para meu escritório concentrar as investigações no Afeganistão nos crimes que foram cometidos pelos talibãs e pelo Estado Islâmico de Khorasan em detrimento de outros aspectos da investigação", acrescentou Kahn, ao ressaltar que essa situação é "muito mais grave".
No âmbito da análise, também entrará o atentado terrorista ocorrido em 26 de agosto deste ano no aeroporto de Cabul, durante a evacuação internacional, que deixou mais de 170 mortos. (ANSA).
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