G20: China e EUA voltam a discutir sobre Taiwan
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se reuniram neste domingo (31) em Roma, às margens da cúpula do G20, para discutir a crise em Taiwan. No entanto, ambos não chegaram a nenhum consenso.
Enquanto Blinken disse que Washington "continuará fortemente empenhada" com Taiwan e garantirá que o território "tenha os meios para se defender de eventuais agressões", Wang alertou para que os EUA percebam "o grave dano que estão causando ao querer a independência" do território autônomo.
"Pedimos que os EUA persigam uma verdadeira política da 'China Única', não uma falsa 'falamos uma coisa e fazemos outra'.
Pedimos que os EUA honrem seus próprios compromissos nas relações com a China e não os traiam. [...] O verdadeiro status de Taiwan é que existe só uma China e Taiwan é uma parte da China como as outras regiões do país", acrescentou o representante de Pequim.
Segundo a mídia norte-americana, a reunião de cerca de uma hora entre os dois foi definida por Washington como "sincera, construtiva e produtiva", mesmo que Blinken tenha sido claro ao expressar as preocupações do país.
A relação entre China e EUA piora cada vez mais quando o assunto é o território autônomo.
Recentemente, após a revelação do "Wall Street Journal" de que haviam unidades militares do país em Taiwan, Pequim voltou a intensificar as incursões áreas na zona de defesa do território - e foram oito nesse domingo novamente.
Os chineses consideram a região como uma "área rebelde", mas ainda parte do país. Já os norte-americanos aparentam, cada vez mais, defender a independência de Taiwan.
A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, disse no domingo dia 10 de outubro que o país não se curvará sob pressão da China e defenderá seu sistema democrático, após um recorde de incursões de aviões militares chineses perto da ilha no começo de outubro.
Os 23 milhões de habitantes de Taiwan vivem sob a constante ameaça de uma invasão da China, que considera este território como uma de suas províncias. Pequim ameaça usar a força se a ilha proclamar formalmente sua independência.
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