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OMS critica política 'Covid zero' da China
ROMA, 10 MAI (ANSA) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) criticou nesta terça-feira (10) a política "Covid zero" adotada pelo governo da China para conter a pandemia e disse que ela é "insustentável".
"Quando falamos da estratégia de 'Covid zero', acreditamos que é insustentável, considerando o comportamento do vírus no momento e o que esperamos no futuro", afirmou o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, acrescentando que "é muito importante passar para uma estratégia diferente".
Desde o início da emergência sanitária, o governo chinês tem adotado medidas rígidas e restrições em diversas cidades com casos de Covid-19 confirmados. Hoje, inclusive, Pequim e Xangai decidiram endurecer as regras contra a propagação da doença.
De acordo com o diretor de Situações de Emergência da OMS, Michael Ryan, por um tempo, essa estratégia permitiu que a China registrasse um número muito pequeno de mortes em relação à sua população. "É algo que a China quer proteger", reconheceu.
No entanto, diante do aumento do número de mortes no início deste ano, é esperado que o governo reaja, destacou Ryan. "Mas todas as suas ações, como repetimos desde o início, devem ser tomadas com respeito às pessoas e aos direitos humanos", acrescentou.
Ryan pediu "políticas dinâmicas, adaptáveis e flexíveis", porque a falta de adaptabilidade mostrou durante esta pandemia que pode causar "muitos danos". Nos últimos dias, a China já havia anunciado que manterá sua estratégia, apesar da insatisfação da população. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Quando falamos da estratégia de 'Covid zero', acreditamos que é insustentável, considerando o comportamento do vírus no momento e o que esperamos no futuro", afirmou o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, acrescentando que "é muito importante passar para uma estratégia diferente".
Desde o início da emergência sanitária, o governo chinês tem adotado medidas rígidas e restrições em diversas cidades com casos de Covid-19 confirmados. Hoje, inclusive, Pequim e Xangai decidiram endurecer as regras contra a propagação da doença.
De acordo com o diretor de Situações de Emergência da OMS, Michael Ryan, por um tempo, essa estratégia permitiu que a China registrasse um número muito pequeno de mortes em relação à sua população. "É algo que a China quer proteger", reconheceu.
No entanto, diante do aumento do número de mortes no início deste ano, é esperado que o governo reaja, destacou Ryan. "Mas todas as suas ações, como repetimos desde o início, devem ser tomadas com respeito às pessoas e aos direitos humanos", acrescentou.
Ryan pediu "políticas dinâmicas, adaptáveis e flexíveis", porque a falta de adaptabilidade mostrou durante esta pandemia que pode causar "muitos danos". Nos últimos dias, a China já havia anunciado que manterá sua estratégia, apesar da insatisfação da população. (ANSA)
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