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Agência nuclear da ONU perde contato com central em Zaporizhzhia
ROMA, 30 JUN (ANSA) - A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), organização autônoma das Nações Unidas, informou na noite desta quarta-feira (29) que voltou a perder contato com os sistemas de segurança e vigilância da central nuclear de Zaporizhzhia, localizada na Ucrânia, mas que está há cerca de quatro meses sob poder das tropas russas.
Segundo o comunicado formal, a situação "reforça a necessidade" para que membros da Aiea consigam fazer uma visita à planta o mais rápido possível, destacou o diretor-geral da agência, Rafael Grossi.
"O fato da nossa transmissão de dados de segurança remota estar novamente inativa - pela segunda vez em um mês - só acrescenta a urgência de realizar essa missão", pontuou ainda Grossi.
Na primeira paralisação, a transmissão ficou bloqueada por duas semanas, mas os dados do período foram recuperados posteriormente. Agora, desde 25 de junho, não há mais acesso dos especialistas aos dados de vigilância.
Conforme a agência, desde que a guerra na Ucrânia foi iniciada pela Rússia, em 24 de fevereiro, os técnicos não puderam mais fazer as visitas de rotina ao local. O comunicado oficial pontua que algumas das medições só podem ser feitas presencialmente e que há preocupações nos dois reatores que foram reabastecidos "recentemente".
Apesar dos militares russos estarem no poder, toda a operacionalização é feita pelos funcionários ucranianos.
A central atômica de Zapoirizhzhia é a principal da Ucrânia, com seis reatores, mas apenas dois estão em funcionamento, segundo informa o governo ucraniano. Em março, o local chegou a ser palco de combates entre tropas de Moscou e Kiev, o que levantou temores sobre um possível desastre nuclear.
Ao todo, diz a agência, oito dos 15 reatores ucranianos estão em funcionamento: dois em Zaporizhzhia, três em Rivne, dois na planta nuclear Sul da Ucrânia e um em Khmelnytsky. Os demais estão passando por manutenção ou em reserva técnica.
Chernobyl - Ainda na nota, a Aiea informa que há uma "perda parcial" no recebimento de dados de segurança de outra central nuclear, a de Chernobyl, que não está em funcionamento desde o início dos anos 2000, mas guarda os restos extremamente radioativos do gravíssimo acidente nuclear de 1986.
O local voltou para o controle total da Ucrânia em abril após cair nas mãos russas logos no início da guerra.
A agência explica que uma missão presencial foi realizada no fim de abril e uma segunda visita ocorreu há um mês e que os trabalhos de segurança continuam a serem realizados no local.
(ANSA).
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Segundo o comunicado formal, a situação "reforça a necessidade" para que membros da Aiea consigam fazer uma visita à planta o mais rápido possível, destacou o diretor-geral da agência, Rafael Grossi.
"O fato da nossa transmissão de dados de segurança remota estar novamente inativa - pela segunda vez em um mês - só acrescenta a urgência de realizar essa missão", pontuou ainda Grossi.
Na primeira paralisação, a transmissão ficou bloqueada por duas semanas, mas os dados do período foram recuperados posteriormente. Agora, desde 25 de junho, não há mais acesso dos especialistas aos dados de vigilância.
Conforme a agência, desde que a guerra na Ucrânia foi iniciada pela Rússia, em 24 de fevereiro, os técnicos não puderam mais fazer as visitas de rotina ao local. O comunicado oficial pontua que algumas das medições só podem ser feitas presencialmente e que há preocupações nos dois reatores que foram reabastecidos "recentemente".
Apesar dos militares russos estarem no poder, toda a operacionalização é feita pelos funcionários ucranianos.
A central atômica de Zapoirizhzhia é a principal da Ucrânia, com seis reatores, mas apenas dois estão em funcionamento, segundo informa o governo ucraniano. Em março, o local chegou a ser palco de combates entre tropas de Moscou e Kiev, o que levantou temores sobre um possível desastre nuclear.
Ao todo, diz a agência, oito dos 15 reatores ucranianos estão em funcionamento: dois em Zaporizhzhia, três em Rivne, dois na planta nuclear Sul da Ucrânia e um em Khmelnytsky. Os demais estão passando por manutenção ou em reserva técnica.
Chernobyl - Ainda na nota, a Aiea informa que há uma "perda parcial" no recebimento de dados de segurança de outra central nuclear, a de Chernobyl, que não está em funcionamento desde o início dos anos 2000, mas guarda os restos extremamente radioativos do gravíssimo acidente nuclear de 1986.
O local voltou para o controle total da Ucrânia em abril após cair nas mãos russas logos no início da guerra.
A agência explica que uma missão presencial foi realizada no fim de abril e uma segunda visita ocorreu há um mês e que os trabalhos de segurança continuam a serem realizados no local.
(ANSA).
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