Situação em central nuclear de Zaporizhzhia continua tensa

ROMA, 13 AGO (ANSA) - A situação na central nuclear de Zaporizhzhia, que fica na Ucrânia, mas está sob controle militar russo desde o início de março, continua muito tensa e com troca de acusações sobre ataques neste sábado (13).   

O Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas afirmou ao portal "Ukrinform" que os militares do país conseguiram rechaçar uma ação por terra das tropas russas em direção à central. "Na direção de Novopavlivka e Zaporizhzhia, o inimigo usou canhões, artilharia e tanques armados para bombardear as posições ucranianas", informou relatando todos as ações militares ocorridas nos país.   

Além disso, também ao portal, o Ministério da Defesa acusou a Rússia de tentar fazer uma invasão por terra na entrada de Energodar usando uma bandeira ucraniana em seus tanques.   

"Obviamente, isso será usado para provocar e culpar as forças armadas ucranianas de ataques", pontuou.   

Quem também denunciou novos ataques na região da central nuclear foi a agência de energia de Kiev, Energoatom, dizendo que "recebemos novas denúncias de ataques dos ocupantes russos". Já o membro da administração regional civil-militar, o russo Vladimir Rogov, afirmou que "Energodar e a central nuclear de Zaporizhzhia estão sob fogo" ordenado pelo presidente Volodymyr Zelensky.   

Desde os primeiros ataques, ocorridos no início de agosto, Ucrânia e Rússia trocam acusações sobre a autoria das ações militares - que já causaram danos consideráveis em estruturas da usina. A Organização das Nações Unidas fez vários apelos para que as hostilidades cessem no local e para que não haja um desastre nuclear. (ANSA).   

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