Estudantes protestam contra governo Meloni na Itália
ROMA, 18 NOV (ANSA) - Milhares de estudantes protestaram em mais de 40 cidades da Itália contra medidas anunciadas pelo governo de Giorgia Meloni e cobrando melhorias para o setor da educação nesta sexta-feira (18).
Em Roma, os organizadores afirmaram que a manifestação pede "mais investimentos no direito ao estudo e uma mudança estrutural do sistema de educação pública".
"Nós temos a necessidade que o governo nos escute. O governo atual não nos representa porque é um governo que defende poderosos e privilégios, reprime o dissenso, a liberdade e os direitos civis. Os espaços democráticos estão sendo cortados e a nossa voz está continuamente sendo calada com a violência", diz o manifesto.
A coordenadora do grupo Link, Camila Guarino, afirmou que "a mobilização de hoje como estudantes universitários porque hoje os estudos universitários são um privilégio que sempre menos jovens podem viver".
Em Veneza, os estudantes criticaram também o governo regional, acusado por eles de ter "posições extremas e expressamente meritocráticas" e que "há anos nada faz para ajudar os estudantes universitários do Vêneto".
Em Florença e Turim, os estudantes afirmavam que a reforma "escola-trabalho", proposta por Meloni, não garante a segurança dos alunos "que podem morrer" ao exercer o estágio e que as escolas públicas "estão caindo aos pedaços". (ANSA).
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Em Roma, os organizadores afirmaram que a manifestação pede "mais investimentos no direito ao estudo e uma mudança estrutural do sistema de educação pública".
"Nós temos a necessidade que o governo nos escute. O governo atual não nos representa porque é um governo que defende poderosos e privilégios, reprime o dissenso, a liberdade e os direitos civis. Os espaços democráticos estão sendo cortados e a nossa voz está continuamente sendo calada com a violência", diz o manifesto.
A coordenadora do grupo Link, Camila Guarino, afirmou que "a mobilização de hoje como estudantes universitários porque hoje os estudos universitários são um privilégio que sempre menos jovens podem viver".
Em Veneza, os estudantes criticaram também o governo regional, acusado por eles de ter "posições extremas e expressamente meritocráticas" e que "há anos nada faz para ajudar os estudantes universitários do Vêneto".
Em Florença e Turim, os estudantes afirmavam que a reforma "escola-trabalho", proposta por Meloni, não garante a segurança dos alunos "que podem morrer" ao exercer o estágio e que as escolas públicas "estão caindo aos pedaços". (ANSA).
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