Papa admite que cansaço extremo poderia levá-lo a renunciar
VATICANO, 10 MAR (ANSA) - O papa Francisco admitiu que um cansaço que o impeça de ver as coisas claramente poderia levá-lo a renunciar ao comando da Igreja Católica.
A declaração foi dada em entrevista à rede pública suíça RSI por ocasião dos 10 anos de seu pontificado, que serão celebrados no próximo dia 13 de março.
Durante a conversa, Jorge Bergoglio foi questionado sobre quais motivos poderiam levá-lo a renunciar ao papado no futuro.
"Um cansaço que não te deixa ver as coisas claramente. A falta de clareza, de saber avaliar as situações. Também pode se dar por problema físico", respondeu Francisco.
Na sequência, o Papa ainda admitiu que pede opiniões a pessoas próximas. "Pergunto sempre sobre isso e sigo os conselhos. 'Como vão as coisas? Você acha que eu devo...' [Pergunto] Às pessoas que me conhecem, também a alguns cardeais inteligentes. E eles me falam a verdade: 'Continue, está bem'.
Mas por favor, avisem a tempo", disse.
Francisco também afirmou que hoje tem "menos resistência física" e que seu problema no joelho foi uma "humilhação física". "Eu me envergonhava um pouco", declarou Bergoglio sobre o uso de cadeira de rodas para se locomover.
No fim do ano passado, Francisco revelou a existência de uma carta de renúncia pronta há quase uma década para o caso de impedimento por motivos médicos. No entanto, em fevereiro, garantiu que não pensava em deixar o cargo e que o ministério do papa é "vitalício". (ANSA).
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A declaração foi dada em entrevista à rede pública suíça RSI por ocasião dos 10 anos de seu pontificado, que serão celebrados no próximo dia 13 de março.
Durante a conversa, Jorge Bergoglio foi questionado sobre quais motivos poderiam levá-lo a renunciar ao papado no futuro.
"Um cansaço que não te deixa ver as coisas claramente. A falta de clareza, de saber avaliar as situações. Também pode se dar por problema físico", respondeu Francisco.
Na sequência, o Papa ainda admitiu que pede opiniões a pessoas próximas. "Pergunto sempre sobre isso e sigo os conselhos. 'Como vão as coisas? Você acha que eu devo...' [Pergunto] Às pessoas que me conhecem, também a alguns cardeais inteligentes. E eles me falam a verdade: 'Continue, está bem'.
Mas por favor, avisem a tempo", disse.
Francisco também afirmou que hoje tem "menos resistência física" e que seu problema no joelho foi uma "humilhação física". "Eu me envergonhava um pouco", declarou Bergoglio sobre o uso de cadeira de rodas para se locomover.
No fim do ano passado, Francisco revelou a existência de uma carta de renúncia pronta há quase uma década para o caso de impedimento por motivos médicos. No entanto, em fevereiro, garantiu que não pensava em deixar o cargo e que o ministério do papa é "vitalício". (ANSA).
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