Florença vai proibir Airbnb em centro histórico
FLORENÇA, 1 JUN (ANSA) - A Prefeitura de Florença, um dos principais destinos turísticos da Itália, anunciou nesta quinta-feira (1º) que vai proibir a utilização de imóveis residenciais para serviços de aluguéis breves, como o Airbnb, em seu centro histórico.
"Sabemos que é uma lei juridicamente audaciosa, mas estamos certos de poder defendê-la na Justiça. Se não tentarmos fazer ações politicamente inovadoras, ninguém vai se mover. Estamos cansados de promessas, esse problema se tornou estrutural", declarou o prefeito Dario Nardella.
O objetivo é incentivar a moradia no centro histórico de Florença, área tombada pela Unesco como patrimônio mundial da humanidade e que sofre com o esvaziamento populacional, realidade comum a muitas zonas turísticas da Itália.
Segundo o prefeito, a nova norma não será retroativa, mas prevê incentivos fiscais para proprietários que "quiserem colaborar e voltar atrás" na destinação de seus imóveis, como a desoneração do imposto sobre segunda casa, que hoje gira em torno de 2 mil euros por ano em um apartamento médio no centro histórico.
A medida anunciada pela Prefeitura de Florença antecipa um projeto em discussão pelo governo italiano, que promete para as próximas semanas um pacote de ações para coibir aluguéis breves.
Cidades mundo afora culpam a popularização do Airbnb e serviços similares pelo esvaziamento populacional de seus centros históricos. Com o aumento da oferta de imóveis para turistas, diminui a quantidade de residências para contratos de longa duração, o que eleva os preços dos aluguéis e força moradores locais a buscar regiões mais baratas e afastadas.
(ANSA).
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"Sabemos que é uma lei juridicamente audaciosa, mas estamos certos de poder defendê-la na Justiça. Se não tentarmos fazer ações politicamente inovadoras, ninguém vai se mover. Estamos cansados de promessas, esse problema se tornou estrutural", declarou o prefeito Dario Nardella.
O objetivo é incentivar a moradia no centro histórico de Florença, área tombada pela Unesco como patrimônio mundial da humanidade e que sofre com o esvaziamento populacional, realidade comum a muitas zonas turísticas da Itália.
Segundo o prefeito, a nova norma não será retroativa, mas prevê incentivos fiscais para proprietários que "quiserem colaborar e voltar atrás" na destinação de seus imóveis, como a desoneração do imposto sobre segunda casa, que hoje gira em torno de 2 mil euros por ano em um apartamento médio no centro histórico.
A medida anunciada pela Prefeitura de Florença antecipa um projeto em discussão pelo governo italiano, que promete para as próximas semanas um pacote de ações para coibir aluguéis breves.
Cidades mundo afora culpam a popularização do Airbnb e serviços similares pelo esvaziamento populacional de seus centros históricos. Com o aumento da oferta de imóveis para turistas, diminui a quantidade de residências para contratos de longa duração, o que eleva os preços dos aluguéis e força moradores locais a buscar regiões mais baratas e afastadas.
(ANSA).
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