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Após romper acordo, Rússia oferece grãos gratuitos à África

Vladimir Putin Imagem: KREMLIN.RU/via REUTERS

18/07/2023 10h34Atualizada em 18/07/2023 10h53

Após suspender o acordo que permitia a exportação marítima de grãos ucranianos, considerado essencial para o equilíbrio do mercado de alimentos e no combate à fome, a Rússia sinalizou que vai fornecer cereais gratuitamente a países africanos que precisarem.

Segundo a agência de notícias oficial Tass, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que a posição dos países europeus sobre o acordo "deveria ser definida como sem vergonha".

Ele acrescentou que o fornecimento de grãos da Rússia vai ser tema da reunião com países africanos que começa no próximo dia 27, em São Petersburgo.

Peskov ainda acusou a Ucrânia de uso militar dos corredores criados para a passagem de alimentos.

O acordo, firmado em julho de 2022 com mediação da Turquia e da Organização das Nações Unidas (ONU), permitia que os cereais da Ucrânia passassem em segurança por uma área controlada pela Rússia no Mar Negro.

A suspensão foi determinada por Moscou nesta segunda-feira (17), após reclamações sobre o descumprimento da revogação de sanções.

O Kremlin abriu a possibilidade de restabelecer o pacto caso suas demandas, relacionadas ao favorecimento das próprias exportações, sejam atendidas.

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse a uma TV local que, no entanto, o país não vai confiar em promessas e retomará a iniciativa apenas quando houver "resultados concretos".

A suspensão foi amplamente condenada pelo Ocidente, com declarações da União Europeia, ONU, Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e de governos de países demonstrando preocupação com a segurança alimentar e com os preços das commodities.

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