Morte da atriz italiana Anna Magnani completa 50 anos

ROMA, 26 SET (ANSA) - Na noite em que Anna Magnani se foi, em 26 de setembro de 1973, o segundo canal da Rai transmitia seu último filme, "1870", dirigido como um extremo ato de amor por Alfredo Giannetti.   

Foi um acaso e uma brincadeira boa do destino, ainda que já há algum tempo as condições da grande atriz tivessem se agravado.   

Cinquenta anos depois, aquela pequena joia, onde a seu lado aparece Marcello Mastroianni, segue esculpida como um epitáfio para uma mulher com muitos infortúnios na vida, mas rainha no palco e nas telas.   

Magnani, que alcançou fama com sua atuação como Pina na obra neorrealista de Roberto Rossellini, "Roma, Cidade Aberta", em 1945, correndo atrás de um caminhão nazista que levava seu noivo Francesco, foi a primeira atriz italiana a ganhar o prestigiado prêmio da Academia norte-americana.   

Por ocasião do aniversário de sua morte, ela foi relembrada pelo papa Francisco em um encontro online com universidades asiáticas, no âmbito do caminho sinodal.   

O pontífice falava de bullying e body shaming, e do fato que hoje em dia "é preciso aparecer e não ser o que se é": "Não importa se você é gordo ou magro, alto ou baixo, o importante é que haja harmonia no seu coração".   

Ele então citou Anna Magnani: "Ela dizia que não queria tirar suas rugas porque levou muitos anos para tê-las".   

"Há uma harmonia da beleza que cada homem e cada mulher têm", concluiu Francisco. (ANSA).   

Continua após a publicidade

Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.

Deixe seu comentário

Só para assinantes