Ausência de ministro em cúpula da Figc aumenta crise na Itália

ROMA, 22 JUL (ANSA) - O ministro do Esporte da Itália, Andrea Abodi, não participou nesta segunda-feira (22) de uma reunião entre o presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, e as outras entidades que compõem a estrutura da modalidade no país.   

A ausência de Abodi na cúpula, que discutiu diversos temas sobre as eleições de novembro, principalmente depois da aprovação de um polêmico projeto de lei que prevê a reforma da Figc, mostra o tamanho da crise aberta entre as partes.   

"É o início de um processo. Nós caminhamos para a necessidade de uma reforma que prevê maior autonomia das ligas do ponto de vista organizacional, além de uma ordenação dos campeonatos e dos componentes em geral. Como consequência, haverá um reequilíbrio dos pesos e também da representação dos órgãos", disse o presidente da Lega Serie A, Leonardo Casini.   

Neste momento, porém, para satisfazer os pedidos da mais alta liga profissional italiana, será necessária uma reunião extraordinária para alterar o estatuto da Figc, que será discutido na próxima reunião do conselho, em 29 de julho.   

O objetivo de Casini e de todas as equipes que compõem a Lega Serie A é chegar a uma solução que proporcione, além de uma reforma, um sistema cada vez mais moderno, eficiente e capaz de alcançar resultados eficientes esportivamente e financeiramente.   

A Comissão de Cultura e Esporte da Câmara da Itália aprovou neste mês a versão reformulada da chamada emenda Mulé, que prevê maior autonomia das divisões profissionais do futebol italiano em relação à Figc.   

A ideia, que se baseia em algo bem semelhante ao já ocorrido na Inglaterra, quando a Premier League se desmembrou da Football Association (The FA), foi amplamente criticada por Uefa e Fifa.   

(ANSA).   

Continua após a publicidade

Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.

Deixe seu comentário

Só para assinantes