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Dilma defende integração viária e ferroviária com Chile

Presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e do Chile, Sebastian Piñera, conversam em frente ao palácio La Moneda, em Santiago, antes de encontro da cúpula de chefes de Estado e de governo da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE) - Andres Stapff/Reuters
Presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e do Chile, Sebastian Piñera, conversam em frente ao palácio La Moneda, em Santiago, antes de encontro da cúpula de chefes de Estado e de governo da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE) Imagem: Andres Stapff/Reuters

26/01/2013 12h18

Após reunir-se neste sábado (26), em Santiago, com o mandatário chileno, Sebastián Piñera, a presidente brasileira Dilma Rousseff disse que os dois países precisam se integrar por meio de rodovias e ferrovias, construindo uma ponte entre o Atlântico e o Pacífico.

"Apesar de não termos fronteira, temos grande possibilidade de interligação", afirmou a presidente.

"Esse corredor interoceânico rodoviário e ferroviário liga dois elementos fundamentais do comércio mundial, o comércio do Atlântico e do Pacífico".

O encontro dos dois presidentes ocorreu no Palácio de la Moneda, sede do Executivo chileno.

Na reunião, ambos firmaram um acordo que permitirá o uso de uma base chilena na Antártida por pesquisadores brasileiros enquanto a unidade brasileira é reconstruída.

A estação Comandante Ferraz foi destruída num incêndio em fevereiro de 2012.

Cooperação educacional

Os dois mandatários firmaram ainda um acordo que prevê aprofundar a cooperação dos dois países na área educacional, por meio do intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes e da facilitação para a validação de diplomas.

Outro acordo prevê cooperação na área de políticas culturais.

O encontro entre Dilma e Piñera ocorreu à margem da 1ª Cúpula União Europeia - Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos), que se inicia neste sábado.

Antes de participar do evento, Dilma deve se reunir separadamente com os presidentes do México e da Argentina (Henrique Peña Nieto e Cristina Kirchner) e com a chanceler alemã, Angela Merkel.