Defesa de Flynn encerra relação com advogados de Trump
Imprensa americana diz que ex-conselheiro da Casa Branca, afastado após denúncia de envolvimento com a Rússia, pode estar disposto a colaborar com procurador que investiga suposta ingerência de Moscou na eleição de 2016.O jornal americano The New York Times afirmou nesta quinta-feira (23/11) que a equipe de advogados do ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca Michael Flynn notificou à assessoria jurídica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o fim do compartilhamento de informações referente às investigações sobre a possível ingerência russa na eleição presidencial de 2016.
Leia também: O que as investigações sobre a Rússia acarretam para Trump
Se confirmada, a decisão pode significar que Flynn estaria disposto a colaborar com o procurador especial Robert Mueller, que investiga se pessoas próximas ao presidente estariam envolvidas nos supostos esforços da Rússia para prejudicar a campanha da candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton.
Em investigações desse porte é comum que os advogados de defesa dos envolvidos compartilhem informações. Mas, caso uma das partes esteja negociando um acordo com os procuradores, tais comunicações seriam consideradas antiéticas.
Um acordo com Flynn poderia, em tese, fornecer a Mueller informações sobre os bastidores da reta final da campanha e das primeiras semanas da presidência de Trump. O ex-conselheiro foi um dos principais consultores do então candidato à presidência, tendo sido um dos arquitetos da plataforma populista "America First" ("EUA em primeiro lugar") de Trump. Ele defendia uma maior aproximação do país com a Rússia.
A Casa Branca observa com preocupação o andamento das investigações contra o ex-coordenador da campanha republicana Paul Manafort e os ex-consultores Rick Gates e George Papadopolous. Nenhum deles, porém, se aproxima da relevância de Flynn para o caso.
Os advogados do ex-conselheiro e de seu filho, Michael Flynn Jr., que também é alvo das investigações de Mueller, recusaram-se a comentar a notícia.
RC/lusa/ots/ap
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Se confirmada, a decisão pode significar que Flynn estaria disposto a colaborar com o procurador especial Robert Mueller, que investiga se pessoas próximas ao presidente estariam envolvidas nos supostos esforços da Rússia para prejudicar a campanha da candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton.
Em investigações desse porte é comum que os advogados de defesa dos envolvidos compartilhem informações. Mas, caso uma das partes esteja negociando um acordo com os procuradores, tais comunicações seriam consideradas antiéticas.
Um acordo com Flynn poderia, em tese, fornecer a Mueller informações sobre os bastidores da reta final da campanha e das primeiras semanas da presidência de Trump. O ex-conselheiro foi um dos principais consultores do então candidato à presidência, tendo sido um dos arquitetos da plataforma populista "America First" ("EUA em primeiro lugar") de Trump. Ele defendia uma maior aproximação do país com a Rússia.
A Casa Branca observa com preocupação o andamento das investigações contra o ex-coordenador da campanha republicana Paul Manafort e os ex-consultores Rick Gates e George Papadopolous. Nenhum deles, porém, se aproxima da relevância de Flynn para o caso.
Os advogados do ex-conselheiro e de seu filho, Michael Flynn Jr., que também é alvo das investigações de Mueller, recusaram-se a comentar a notícia.
RC/lusa/ots/ap
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