Presidente do Paraguai renuncia para assumir cargo de senador
Mandato de Horacio Cartes iria até a posse de Mario Abdo Benítez em agosto. Decisão precisa ser aprovada pelo Congresso. Caso aceita, a vice Alicia Pucheta se tornará a primeira mulher a ocupar a Presidência do país.O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, apresentou nesta segunda-feira (28/05) sua renúncia para assumir o cargo de senador no próximo 1º de julho. A renúncia precisa agora ser aprovada em sessão extraordinária por uma maioria de ambas as casas do Congresso.
A decisão foi tomada para evitar a duplicidade de funções. Cartes foi eleito ao Senado nas eleições de 22 de abril, porém, seu atual mandato prevê sua permanência na Presidência até 15 de agosto, quando então está prevista a posse de Mario Abdo Benítez, vencedor do pleito realizado neste ano.
"Apresento a minha renúncia ao cargo de Presidente da República do Paraguai para continuar servindo o país a partir do Senado da Nação, cumprindo a vontade do povo depositada nas urnas. Deus abençoe o Paraguai!", declarou Cartes através de sua conta no Twitter.
Cartes também comunicou sua renúncia por meio de uma carta ao presidente do Congresso, Fernando Lugo, na qual ele afirma estar de acordo com a decisão democrática do povo manifestada nas urnas em 22 de abril passado.
"Temos trabalhado ao longo destes quase cinco anos com total dedicação para alcançar o desenvolvimento da nossa grande nação e confirmo a minha intenção de continuar a servir o nosso país e o nosso povo com dignidade e patriotismo a partir do Poder Legislativo da Nação", diz o texto.
Se a renúncia for aprovada, a presidência caberá à atual vice-presidente, Alicia Pucheta, que se tornaria assim a primeira mulher a ocupar a chefia do Poder Executivo no país-sul-americano. A vice, porém, só ficaria no cargo até a posse de Benítez, marcada para 15 de agosto.
A situação criou um ambiente de incerteza, uma vez que não se sabe se a renúncia será aceita pela atual legislatura. Imediatamente, diversos parlamentares do Partido Colorado, que Cartes integra, apresentaram a Lugo pedido para que a decisão do presidente seja discutida no Congresso já nesta quarta-feira.
O partido do ex-presidente e agora chefe do Legislativo, a Frente Guasu, já anunciou que fará oposição a entrega do cargo. Para aprovar a renúncia, no Senado, serão necessários pelo menos 23 votos, enquanto que na Câmara dos Deputados, será preciso obter o apoio de 41 dos 80 membros.
IP/efe/dpa/ap
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
A decisão foi tomada para evitar a duplicidade de funções. Cartes foi eleito ao Senado nas eleições de 22 de abril, porém, seu atual mandato prevê sua permanência na Presidência até 15 de agosto, quando então está prevista a posse de Mario Abdo Benítez, vencedor do pleito realizado neste ano.
"Apresento a minha renúncia ao cargo de Presidente da República do Paraguai para continuar servindo o país a partir do Senado da Nação, cumprindo a vontade do povo depositada nas urnas. Deus abençoe o Paraguai!", declarou Cartes através de sua conta no Twitter.
Cartes também comunicou sua renúncia por meio de uma carta ao presidente do Congresso, Fernando Lugo, na qual ele afirma estar de acordo com a decisão democrática do povo manifestada nas urnas em 22 de abril passado.
"Temos trabalhado ao longo destes quase cinco anos com total dedicação para alcançar o desenvolvimento da nossa grande nação e confirmo a minha intenção de continuar a servir o nosso país e o nosso povo com dignidade e patriotismo a partir do Poder Legislativo da Nação", diz o texto.
Se a renúncia for aprovada, a presidência caberá à atual vice-presidente, Alicia Pucheta, que se tornaria assim a primeira mulher a ocupar a chefia do Poder Executivo no país-sul-americano. A vice, porém, só ficaria no cargo até a posse de Benítez, marcada para 15 de agosto.
A situação criou um ambiente de incerteza, uma vez que não se sabe se a renúncia será aceita pela atual legislatura. Imediatamente, diversos parlamentares do Partido Colorado, que Cartes integra, apresentaram a Lugo pedido para que a decisão do presidente seja discutida no Congresso já nesta quarta-feira.
O partido do ex-presidente e agora chefe do Legislativo, a Frente Guasu, já anunciou que fará oposição a entrega do cargo. Para aprovar a renúncia, no Senado, serão necessários pelo menos 23 votos, enquanto que na Câmara dos Deputados, será preciso obter o apoio de 41 dos 80 membros.
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