Google protegeu executivos acusados de assédio sexual, diz "NYT"
Segundo jornal, gigante da internet abafou caso cometido por criador de Android e ainda pagou 90 milhões de dólares por sua demissão. Empresa teve atitude semelhante com outros dois executivos.A Google teria protegido o criador do Android, Andy Rubin, após uma denúncia de abuso sexual, que foi considerada credível numa investigação interna, e compensou a saída do executivo da empresa, em 2014, com um pagamento de 90 milhões de dólares, revelou nesta quinta-feira (25/10) o jornal americano The New York Times.
Com base em documentos corporativos e judiciais, além de entrevistas com executivos e funcionários da gigante da internet, o jornal afirmou que, além de Rubin, o Google protegeu outros dois executivos acusados de má conduta sexual na última década.
Segundo funcionários da empresa, ouvidos pelo jornal, Rubin deixou o Google em 2014, depois de ter sido acusado por uma colega de trabalho, com quem ele estava tendo um relacionamento extraconjugal, de tê-la obrigado a fazer sexo oral num quarto de hotel um ano antes. A companhia abriu uma investigação interna e concluiu que a denúncia era credível.
Diante do resultado, o Google poderia ter demitido Rubin, no entanto, ele foi apenas noticiado e o então diretor-executivo Larry Page pediu a sua renúncia. Para isso, a empresa concordou em lhe pagar 90 milhões de dólares, em parcelas de 2 milhões de dólares por mês durante quatro anos.
Após a publicação da reportagem do The New York Times, o CEO da Google, Sundar Pichai, afirmou que a empresa demitiu 48 pessoas por má conduta sexual nos últimos dois anos, incluindo 13 executivos.
"Nos últimos anos, fizemos uma série de mudanças, incluindo uma postura mais rígida sobre a conduta inadequada de pessoas em posição de autoridade”, disse Pichai, no e-mail que foi enviado a todos os funcionários do Google. "Estamos falando sério sobre garantir um ambiente de trabalho seguro e inclusivo”, destacou.
Sobre a denúncia do jornal, Pichai disse apenas que era difícil de ler. "Queremos assegurar que analisamos todas as queixas de assédio sexual ou de conduta inapropriada”, destacou.
O porta-voz de Rubin, Sam Singer, negou as acusações e afirmou que o executivo deixou o Google por decisão própria para se dedicar a outros negócios.
CN/efe/afp/ots
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Com base em documentos corporativos e judiciais, além de entrevistas com executivos e funcionários da gigante da internet, o jornal afirmou que, além de Rubin, o Google protegeu outros dois executivos acusados de má conduta sexual na última década.
Segundo funcionários da empresa, ouvidos pelo jornal, Rubin deixou o Google em 2014, depois de ter sido acusado por uma colega de trabalho, com quem ele estava tendo um relacionamento extraconjugal, de tê-la obrigado a fazer sexo oral num quarto de hotel um ano antes. A companhia abriu uma investigação interna e concluiu que a denúncia era credível.
Diante do resultado, o Google poderia ter demitido Rubin, no entanto, ele foi apenas noticiado e o então diretor-executivo Larry Page pediu a sua renúncia. Para isso, a empresa concordou em lhe pagar 90 milhões de dólares, em parcelas de 2 milhões de dólares por mês durante quatro anos.
Após a publicação da reportagem do The New York Times, o CEO da Google, Sundar Pichai, afirmou que a empresa demitiu 48 pessoas por má conduta sexual nos últimos dois anos, incluindo 13 executivos.
"Nos últimos anos, fizemos uma série de mudanças, incluindo uma postura mais rígida sobre a conduta inadequada de pessoas em posição de autoridade”, disse Pichai, no e-mail que foi enviado a todos os funcionários do Google. "Estamos falando sério sobre garantir um ambiente de trabalho seguro e inclusivo”, destacou.
Sobre a denúncia do jornal, Pichai disse apenas que era difícil de ler. "Queremos assegurar que analisamos todas as queixas de assédio sexual ou de conduta inapropriada”, destacou.
O porta-voz de Rubin, Sam Singer, negou as acusações e afirmou que o executivo deixou o Google por decisão própria para se dedicar a outros negócios.
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