Aeroporto em Londres é reaberto após incidente com drones
Gatwick, o segundo mais movimentado do Reino Unido, ficou fechado por 36 horas, gerando transtornos para mais de 100 mil passageiros. Polícia descarta terrorismo e investiga voos de drones na área do aeroporto.O aeroporto de Gatwick, em Londres, foi reaberto nesta sexta-feira (21/12) após incidentes com drones interromperem o tráfego aéreo por 36 horas, gerando transtornos para mais de 100 mil passageiros nas vésperas do feriado natalino.
Atiradores da polícia e o Exército foram chamados para lidar com a situação no segundo aeroporto mais movimentado do Reino Unido. As autoridades utilizaram tecnologias militares não identificadas para lidar com os voos de drones na região do aeroporto.
A administração do aeroporto afirmou que em torno de 700 voos deverão aterrissar ou decolar nesta sexta-feira, apesar de uma série de novos cancelamentos e atrasos. "Esse é um incidente sem precedentes em qualquer parte do mundo", disse o secretário de Transportes, Chris Grayling.
A polícia disse não haver motivos para suspeitar de um ataque terrorista e que várias linhas de investigação estão sendo seguidas, incluindo um protesto ambiental ou tentativa de prejudicar o aeroporto.
Esse foi o maior incidente do tipo já ocorrido e mostrou haverem novas vulnerabilidades em aeroportos, que deverão ser avaliadas por operadoras e forças de segurança em todo o mundo.
Os drones começaram a ser vistos na noite de quarta-feira. Desde então, mais de 50 aparições foram registradas. Nenhum suspeito foi detido, mas a polícia disse ter identificado pessoas que podem estar ligadas ao caso.
O aeroporto de Gatwick recebe mais de 43 milhões de passageiros por ano. Em torno de 110 mil pessoas deveriam passar pelo local nesta quinta-feira, um dos dias mais movimentados do ano em razão da proximidade dos feriados. Outras 10 mil pessoas foram afetadas na noite de quarta-feira.
A interrupção do tráfego de aviões gerou um efeito em cadeia no sistema internacional de viagens aéreas, afetando milhares de pessoas. Passageiros em Gatwick disseram ter passado frio nos bancos e no chão dos saguões, muitos reclamaram de que não recebiam informações sobre mudanças em seus voos.
No Reino Unido, o número de incidentes que quase resultaram em colisões de drones com aeronaves triplicaram entre 2015 e 2017. No ano passado foram registrados 92 casos.
RC/ap/afp
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube
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Atiradores da polícia e o Exército foram chamados para lidar com a situação no segundo aeroporto mais movimentado do Reino Unido. As autoridades utilizaram tecnologias militares não identificadas para lidar com os voos de drones na região do aeroporto.
A administração do aeroporto afirmou que em torno de 700 voos deverão aterrissar ou decolar nesta sexta-feira, apesar de uma série de novos cancelamentos e atrasos. "Esse é um incidente sem precedentes em qualquer parte do mundo", disse o secretário de Transportes, Chris Grayling.
A polícia disse não haver motivos para suspeitar de um ataque terrorista e que várias linhas de investigação estão sendo seguidas, incluindo um protesto ambiental ou tentativa de prejudicar o aeroporto.
Esse foi o maior incidente do tipo já ocorrido e mostrou haverem novas vulnerabilidades em aeroportos, que deverão ser avaliadas por operadoras e forças de segurança em todo o mundo.
Os drones começaram a ser vistos na noite de quarta-feira. Desde então, mais de 50 aparições foram registradas. Nenhum suspeito foi detido, mas a polícia disse ter identificado pessoas que podem estar ligadas ao caso.
O aeroporto de Gatwick recebe mais de 43 milhões de passageiros por ano. Em torno de 110 mil pessoas deveriam passar pelo local nesta quinta-feira, um dos dias mais movimentados do ano em razão da proximidade dos feriados. Outras 10 mil pessoas foram afetadas na noite de quarta-feira.
A interrupção do tráfego de aviões gerou um efeito em cadeia no sistema internacional de viagens aéreas, afetando milhares de pessoas. Passageiros em Gatwick disseram ter passado frio nos bancos e no chão dos saguões, muitos reclamaram de que não recebiam informações sobre mudanças em seus voos.
No Reino Unido, o número de incidentes que quase resultaram em colisões de drones com aeronaves triplicaram entre 2015 e 2017. No ano passado foram registrados 92 casos.
RC/ap/afp
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