Polícia de Berlim apreende supostas pinturas de Hitler
Apreensão ocorre em casa de leilões que venderia as peças. Após denúncia, polícia abriu investigação para verificar se obras e certificados de autenticidade foram falsificados.A polícia de Berlim apreendeu nesta quinta-feira (24/01) três supostas pinturas de Adolf Hitler que seriam leiloadas. A apreensão ocorreu na casa de leilões Kloss poucas horas antes da venda.
A polícia abriu a investigação após receber uma denúncia de que as obras seriam falsificadas. De acordo com a porta-voz da polícia, Patricia Brämer, a casa de leilões é suspeita de fraude e falsificação de documentos.
Datadas de 1910 e 1911, as três pinturas são assinadas com A. Hitler e retratam paisagens montanhosas. As obras possuíam supostos certificados de autenticidade.
Os certificados foram emitidos por um especialista em caligrafia britânico chamado Frank Garo entre novembro de 2017 e abril de 2018. Como Hitler não chegou a desenvolver um estilo artístico próprio, é difícil provar a autenticidade das pinturas que levam sua assinatura, argumentam especialistas em arte. O lance inicial para cada pintura era de 4 mil euros.
A polícia investiga também a origem dos quadros. A casa de leilões não divulgou o nome do proprietário das pinturas.
Antes da apreensão, o porta-voz da casa de leilões, Heinz-Joachim Maeder, declarou que as pinturas não tinham valor artístico. "O valor destes objetos e o interesse da imprensa são por causa do nome na parte inferior. Na beira do rio Sena [em Paris], há 100 artistas e 80 são melhores que esse".
Antes de se tornar líder da Alemanha nazista, Hitler tentou ganhar a vida como pintor na década de 1920. Certos historiadores acreditam que ele poderia ter abandonado suas ambições políticas, caso tivesse tido mais sucesso com os pincéis.
CN/afp/rtr/ots
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A polícia abriu a investigação após receber uma denúncia de que as obras seriam falsificadas. De acordo com a porta-voz da polícia, Patricia Brämer, a casa de leilões é suspeita de fraude e falsificação de documentos.
Datadas de 1910 e 1911, as três pinturas são assinadas com A. Hitler e retratam paisagens montanhosas. As obras possuíam supostos certificados de autenticidade.
Os certificados foram emitidos por um especialista em caligrafia britânico chamado Frank Garo entre novembro de 2017 e abril de 2018. Como Hitler não chegou a desenvolver um estilo artístico próprio, é difícil provar a autenticidade das pinturas que levam sua assinatura, argumentam especialistas em arte. O lance inicial para cada pintura era de 4 mil euros.
A polícia investiga também a origem dos quadros. A casa de leilões não divulgou o nome do proprietário das pinturas.
Antes da apreensão, o porta-voz da casa de leilões, Heinz-Joachim Maeder, declarou que as pinturas não tinham valor artístico. "O valor destes objetos e o interesse da imprensa são por causa do nome na parte inferior. Na beira do rio Sena [em Paris], há 100 artistas e 80 são melhores que esse".
Antes de se tornar líder da Alemanha nazista, Hitler tentou ganhar a vida como pintor na década de 1920. Certos historiadores acreditam que ele poderia ter abandonado suas ambições políticas, caso tivesse tido mais sucesso com os pincéis.
CN/afp/rtr/ots
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