Brasileiro "Meu nome é Bagdá" é premiado na Berlinale
Brasileiro "Meu nome é Bagdá" é premiado na Berlinale - Longa de Caru Alves de Souza recebe prêmio do júri de melhor filme na mostra Generation. Produção retrata o cotidiano de jovem skatista em São Paulo. Brasil concorre ainda ao Urso de Ouro neste domingo.O longa Meu nome é Bagdá ganhou nesta sexta-feira (28/02) o prêmio do júri de melhor filme na mostra Generation, dedicada ao público infanto-juvenil, do Festival Internacional de Cinema de Berlim, a Berlinale.
Dirigido por Caru Alves de Souza, o filme retrata o cotidiano da jovem skatista Bagdá, interpretada por Grace Orsato, na cidade de São Paulo. O júri afirmou que foi unânime na escolha do vencedor.
Ao argumentar a decisão, o júri disse ser impossível "não ser conquistado pela protagonista e sua comunidade e, da mesma maneira, era impossível esquecer o auge glorioso e poderoso deste filme". "É uma prova de que a vida pode não nos proporcionar milagres, mas podemos superar todos os obstáculos se seguirmos nossa paixão", acrescentou.
De acordo com a diretora do longa, Meu nome é Bagdá "é um filme sobre solidariedade entre mulheres e sobre as dificuldades que elas enfrentam no dia a dia".
Inspirada no livro Bagdá – O skatista, de Toni Brandão, o filme não conquistou somente o júri em Berlim. Em sua estreia no festival, o longa arrancou longos aplausos da plateia.
Esse foi o primeiro prêmio brasileiro na atual edição da Berlinale. O Brasil disputa ainda o Urso de Ouro com Todos os mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra. Coprodução entre Brasil e França, o longa discute a herança da escravidão na virada do século 19.
Nesta edição, o Brasil veio forte também na mostra Panorama, a segunda mais importante do festival, representado pelos filmes Cidade pássaro, de Matias Mariani; Nardjes A., de Karim Aïnouz; O reflexo do lago, de Fernando Segtowick; e Vento Seco, de Daniel Nolasco. Participou ainda da mostra a coprodução entre Brasil, Argentina e Suíça Un Crimen Común, dirigida pelo argentino Francisco Márquez.
Na mostra Generation, além de Meu nome é Bagdá, o Brasil esteve presente com Rã, de Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia; Alice Júnior, de Gil Baroni; e Irmã, de Luciana Mazeto e Vínicius Lopes. Também participou na seção Fórum, mais experimental, com dois títulos.
Neste ano, um brasileiro foi escolhido para fazer parte do júri internacional do festival. O cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, autor de filmes aclamados pela crítica como Aquarius (2016) e Bacurau (2019), faz parte da equipe presidida pelo ator britânico Jeremy Irons.
Além de Mendonça Filho, compõem o grupo a diretora palestina Annemarie Jacir, a atriz argentina Bérénice Bejo, a produtora alemã Bettina Brokemper, o cineasta americano Kenneth Lonergan e o ator italiano Luca Marinelli.
CN/ots
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube
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Dirigido por Caru Alves de Souza, o filme retrata o cotidiano da jovem skatista Bagdá, interpretada por Grace Orsato, na cidade de São Paulo. O júri afirmou que foi unânime na escolha do vencedor.
Ao argumentar a decisão, o júri disse ser impossível "não ser conquistado pela protagonista e sua comunidade e, da mesma maneira, era impossível esquecer o auge glorioso e poderoso deste filme". "É uma prova de que a vida pode não nos proporcionar milagres, mas podemos superar todos os obstáculos se seguirmos nossa paixão", acrescentou.
De acordo com a diretora do longa, Meu nome é Bagdá "é um filme sobre solidariedade entre mulheres e sobre as dificuldades que elas enfrentam no dia a dia".
Inspirada no livro Bagdá – O skatista, de Toni Brandão, o filme não conquistou somente o júri em Berlim. Em sua estreia no festival, o longa arrancou longos aplausos da plateia.
Esse foi o primeiro prêmio brasileiro na atual edição da Berlinale. O Brasil disputa ainda o Urso de Ouro com Todos os mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra. Coprodução entre Brasil e França, o longa discute a herança da escravidão na virada do século 19.
Nesta edição, o Brasil veio forte também na mostra Panorama, a segunda mais importante do festival, representado pelos filmes Cidade pássaro, de Matias Mariani; Nardjes A., de Karim Aïnouz; O reflexo do lago, de Fernando Segtowick; e Vento Seco, de Daniel Nolasco. Participou ainda da mostra a coprodução entre Brasil, Argentina e Suíça Un Crimen Común, dirigida pelo argentino Francisco Márquez.
Na mostra Generation, além de Meu nome é Bagdá, o Brasil esteve presente com Rã, de Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia; Alice Júnior, de Gil Baroni; e Irmã, de Luciana Mazeto e Vínicius Lopes. Também participou na seção Fórum, mais experimental, com dois títulos.
Neste ano, um brasileiro foi escolhido para fazer parte do júri internacional do festival. O cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, autor de filmes aclamados pela crítica como Aquarius (2016) e Bacurau (2019), faz parte da equipe presidida pelo ator britânico Jeremy Irons.
Além de Mendonça Filho, compõem o grupo a diretora palestina Annemarie Jacir, a atriz argentina Bérénice Bejo, a produtora alemã Bettina Brokemper, o cineasta americano Kenneth Lonergan e o ator italiano Luca Marinelli.
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