Países da OPEP+ chegam a acordo para cortes na produção de petróleo
Países da OPEP+ chegam a acordo para cortes na produção de petróleo - Integrantes da organização concordam em cortar a produção de petróleo em 9,7 milhões de barris por dia para estabilizar o mercado.Os integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) chegaram neste domingo (12/04) a um acordo para cortar a produção de petróleo em 9,7 milhões de barris por dia para estabilizar o mercado.
"Ao término da reunião ministerial telemática dos membros da Opep+ e dos que não formam parte da Opep+ foi firmado um acordo para cortar a produção de petróleo em 9,7 milhões de barris por dia durante dois meses, a partir de 1º de maio", informou em comunicado o Ministério da Energia do Cazaquistão.
Pelo Twitter, o Ministério do Petróleo do Irã detalhou que os membros da Opep+ aceitaram a proposta do México de reduzir sua produção em 100 mil de barris por dia durante maio e junho.
A secretária mexicana de Energia, Rocío Nahle, disse na mesma rede social que o acordo firmado pelos 23 países participantes na reunião a distância, a segunda após a de quinta-feira passada, foi "unânime" e "dará início a uma redução na plataforma petroleira de 9,7 milhões de barris por dia a partir de maio.
De acordo com o Ministério de Energia do Azerbaijão, nesta décima reunião dos membros e não membros da Opep "foi decidido que os Estados Unidos reduzirão sua produção em mais 300 mil barris por dia para compensar" o que o México deseja cortar.
Inicialmente, o México deveria reduzir em 400 mil barris por dia sua produção, mas se negou a fazer um corte desta dimensão.
Na quinta-feira, a Opep+ e outros produtores chegaram a um acordo básico para reduzir sua oferta em 23% diante da queda da demanda e dos preços causada em meio à pandemia de Covid-19.
No entanto, as partes não conseguiram selar um acordo porque o México abandonou a reunião por desacordo com os níveis de corte.
O ministro do Petróleo do Kuwait, Khaled al Fadhel, afirmou neste domingo, pelo Twitter, que graças às "sábias instruções, os esforços contínuos e as conversas continadas", foi possível chegar a um "acordo histórico" para o corte da produção de petróleo.
O acordo entre os países produtores de petróleo para reduzir a produção mundial em 9,7milhões de barris por dia, prevê ainda de julho a dezembro a redução para os oito milhões de barris por dia.
O objetivo é encontrar uma solução para a rápida queda nos preços do petróleo devido ao colapso da procura e à guerra de preços entre a Arábia Saudita e Rússia.
A pandemia de covid-19 também desequilibrou um mercado em que a oferta global já estava excedente.
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube
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"Ao término da reunião ministerial telemática dos membros da Opep+ e dos que não formam parte da Opep+ foi firmado um acordo para cortar a produção de petróleo em 9,7 milhões de barris por dia durante dois meses, a partir de 1º de maio", informou em comunicado o Ministério da Energia do Cazaquistão.
Pelo Twitter, o Ministério do Petróleo do Irã detalhou que os membros da Opep+ aceitaram a proposta do México de reduzir sua produção em 100 mil de barris por dia durante maio e junho.
A secretária mexicana de Energia, Rocío Nahle, disse na mesma rede social que o acordo firmado pelos 23 países participantes na reunião a distância, a segunda após a de quinta-feira passada, foi "unânime" e "dará início a uma redução na plataforma petroleira de 9,7 milhões de barris por dia a partir de maio.
De acordo com o Ministério de Energia do Azerbaijão, nesta décima reunião dos membros e não membros da Opep "foi decidido que os Estados Unidos reduzirão sua produção em mais 300 mil barris por dia para compensar" o que o México deseja cortar.
Inicialmente, o México deveria reduzir em 400 mil barris por dia sua produção, mas se negou a fazer um corte desta dimensão.
Na quinta-feira, a Opep+ e outros produtores chegaram a um acordo básico para reduzir sua oferta em 23% diante da queda da demanda e dos preços causada em meio à pandemia de Covid-19.
No entanto, as partes não conseguiram selar um acordo porque o México abandonou a reunião por desacordo com os níveis de corte.
O ministro do Petróleo do Kuwait, Khaled al Fadhel, afirmou neste domingo, pelo Twitter, que graças às "sábias instruções, os esforços contínuos e as conversas continadas", foi possível chegar a um "acordo histórico" para o corte da produção de petróleo.
O acordo entre os países produtores de petróleo para reduzir a produção mundial em 9,7milhões de barris por dia, prevê ainda de julho a dezembro a redução para os oito milhões de barris por dia.
O objetivo é encontrar uma solução para a rápida queda nos preços do petróleo devido ao colapso da procura e à guerra de preços entre a Arábia Saudita e Rússia.
A pandemia de covid-19 também desequilibrou um mercado em que a oferta global já estava excedente.
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