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Mulheres dão início aos protestos de 1º de maio em Berlim
Mulheres dão início aos protestos de 1º de maio em Berlim - Milhares de manifestantes condenam a violência contra a mulher em ato feminista na capital alemã, que termina em confrontos com a polícia. Em outro protesto, ativistas por moradia ocupam hostel abandonado.Após dois anos de ações limitadas devido à pandemia de covid-19, manifestantes voltaram às ruas de Berlim na noite deste sábado (30/04) para dar início à série de protestos e festividades que envolvem o 1º de maio na Alemanha.
Sob o lema "Retomem a noite", centenas de mulheres participaram de uma manifestação feminista no centro da cidade, visando condenar principalmente a violência contra a mulher. A agência de notícias alemã DPA estima a presença de 2.500 pessoas, além de forte presença policial.
A marcha começou pacífica, mas prisões também foram relatadas. Uma repórter do jornal Berlin Tagesspiegel escreveu no Twitter que os primeiros confrontos ocorreram quando a polícia tentou retirar à força os manifestantes, que gritavam "Sem Deus, sem Estado, sem patriarcado".
Relatos apontam que houve repetidos confrontos entre policiais e manifestantes. Em seguida, o protesto se dissolveu espontaneamente, o que teria deixado os oficiais surpresos.
A capital alemã contou ainda com outros atos durante a noite, incluindo protestos contra o aumento dos aluguéis e contra a abertura de uma nova delegacia policial no bairro de Kreuzberg.
No início da manhã, um grupo de ativistas habitacionais ocupou o prédio de um antigo hostel desocupado no centro de Berlim, antes de a polícia os retirar do local.
"Enquanto milhares de pessoas vivem em acomodações de massa de baixa qualidade, são colocadas umas contra as outras e não têm um lar seguro, 80 quartos estão aqui vazios há anos", escreveu no Twitter o grupo ativista Hotels to Housing (em tradução livre, "hotéis para habitação").
Forte presença policial
Berlim tem uma longa tradição de marchas e protestos em 1º de maio – uma data tradicionalmente celebrada pela esquerda por seu significado histórico para o movimento dos trabalhadores.
Uma "manifestação revolucionária" de 1º de maio está programada para ocorrer na noite deste domingo, com a polícia alertando para a possibilidade de violência em um protesto "autônomo", ou anarquista, na capital.
A secretária do Interior de Berlim, Iris Spranger, afirmou à emissora pública RBB que cerca de 6.000 policiais foram mobilizados para o fim de semana. Segundo ela, a polícia vai "intervir massivamente se houver confrontos". "É claro que sabemos que isso pode resultar em violência, e provavelmente acontecerá", alertou.
Oficiais também foram trazidos de outros estados alemães, embora também sejam esperados protestos em outras grandes cidades do país.
Autor: Alex Berry
Sob o lema "Retomem a noite", centenas de mulheres participaram de uma manifestação feminista no centro da cidade, visando condenar principalmente a violência contra a mulher. A agência de notícias alemã DPA estima a presença de 2.500 pessoas, além de forte presença policial.
A marcha começou pacífica, mas prisões também foram relatadas. Uma repórter do jornal Berlin Tagesspiegel escreveu no Twitter que os primeiros confrontos ocorreram quando a polícia tentou retirar à força os manifestantes, que gritavam "Sem Deus, sem Estado, sem patriarcado".
Relatos apontam que houve repetidos confrontos entre policiais e manifestantes. Em seguida, o protesto se dissolveu espontaneamente, o que teria deixado os oficiais surpresos.
A capital alemã contou ainda com outros atos durante a noite, incluindo protestos contra o aumento dos aluguéis e contra a abertura de uma nova delegacia policial no bairro de Kreuzberg.
No início da manhã, um grupo de ativistas habitacionais ocupou o prédio de um antigo hostel desocupado no centro de Berlim, antes de a polícia os retirar do local.
"Enquanto milhares de pessoas vivem em acomodações de massa de baixa qualidade, são colocadas umas contra as outras e não têm um lar seguro, 80 quartos estão aqui vazios há anos", escreveu no Twitter o grupo ativista Hotels to Housing (em tradução livre, "hotéis para habitação").
Forte presença policial
Berlim tem uma longa tradição de marchas e protestos em 1º de maio – uma data tradicionalmente celebrada pela esquerda por seu significado histórico para o movimento dos trabalhadores.
Uma "manifestação revolucionária" de 1º de maio está programada para ocorrer na noite deste domingo, com a polícia alertando para a possibilidade de violência em um protesto "autônomo", ou anarquista, na capital.
A secretária do Interior de Berlim, Iris Spranger, afirmou à emissora pública RBB que cerca de 6.000 policiais foram mobilizados para o fim de semana. Segundo ela, a polícia vai "intervir massivamente se houver confrontos". "É claro que sabemos que isso pode resultar em violência, e provavelmente acontecerá", alertou.
Oficiais também foram trazidos de outros estados alemães, embora também sejam esperados protestos em outras grandes cidades do país.
Autor: Alex Berry
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