Passagem de tufão deixa ao menos 1 morto e 3 desaparecidos nas Filipinas
Manila, 16 jul (EFE).- Pelo menos uma pessoa morreu e outras três estão desaparecidas após a passagem do tufão Rammasun, que atingiu a metade norte das Filipinas, com rajadas de vento de até 185 km/h, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.
Segundo o Conselho de Gestão e Redução de Risco de Desastres das Filipinas, uma mulher de 25 anos morreu ontem à noite na província de Samar do Norte, no leste do país, após ser atingida por um poste da rede elétrica.
Além disso, três pescadores estão desaparecidos desde ontem de manhã, quando saíram para trabalhar em frente ao litoral da província de Catanduanes, no nordeste das Filipinas.
Várias regiões do país ficaram sem fornecimento de energia, entre elas o distrito financeiro Makati, na capital Manila, onde a queda de árvores causou danos à rede elétrica.
A intensidade do tufão também resultou no fechamento da Bolsa de Valores de Manila, informou seu presidente Hans Sicat.
O Ministério de Obras Públicas e Estradas do país garantiu que, até o momento, não ocorreram inundações em Manila, onde o governo decidiu fechar hoje, de forma preventiva, seus escritórios e cancelar as aulas em todos os centros educativos.
De acordo com os últimos números do Departamento de Bem-estar Social e Desenvolvimento, cerca de 450 mil pessoas tiveram que ser evacuadas das áreas onde era previsto um maior impacto do tufão Rammasun, batizado pelas autoridades filipinas como Glenda.
O tufão, de aproximadamente 500 quilômetros de diâmetro, chegou ontem pela tarde às Filipinas e está previsto que deixe o arquipélago ao meio-dia de hoje, mas, ao longo do dia, as intensas chuvas devem continuar no sul da ilha de Luzon, onde se encontra Manila.
Rammasun chegou às Filipinas enquanto o país ainda se recupera dos danos causados por outro tufão, o Haiyan, que em novembro do ano passado causou 6,3 mil mortes e deixou mais de mil desaparecidos, além de aproximadamente 28,7 mil feridos.
A temporada de tufões nas Filipinas, que começa geralmente em junho e termina em novembro, atrai todos os anos entre 15 e 20 tufões ao país.
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