Argentina vive com fervor 1ª Semana Santa com Francisco como papa
Buenos Aires, 29 mar (EFE).- Os católicos da Argentina viveram a Sexta-Feira da Paixão com renovado fervor religioso em diferentes pontos do país, na primeira Semana Santa após a eleição de Jorge Bergoglio como sumo pontífice da Igreja Católica.
Uma das representações da Via-Sacra com maior participação aconteceu na noite de hoje nas ruas de Buenos Aires, cidade na qual Bergoglio era arcebispo até o último dia 13 de março, quando foi eleito papa.
A Via-Sacra, da qual Bergoglio tradicionalmente participava, reuniu uma multidão na Avenida de Mayo, uma das principais da capital argentina.
O "caminho da cruz", organizado conjuntamente pela Associação Amigos da Avenida de Mayo e o Arcebispado de Buenos Aires, foi presidida pelo Cristo do "Bom Amor" e pela imagem de Nossa Senhora Dolorosa, além de uma cruz penitencial de 15 metros de comprimento e 130 quilos.
O presidente da Associação Amigos da Avenida de Mayo, Manuel Pérez Amigo, contou à Agência Efe que nas últimas dez edições desta Via-Sacra Bergoglio participou "como mais um dos fiéis da cidade".
Trata-se do mesmo Bergoglio que em carta pastoral, escrita no último dia 25 de fevereiro, pouco antes de partir a Roma para o conclave, pediu, especialmente para esta Semana Santa, trabalho "para conseguir que a Igreja esteja na rua tentando manifestar mais a presença de Jesus vivo".
A figura do religioso esteve igualmente presente nesta edição da Via-Sacra portenha, nas expressões dos fiéis, que rezaram especialmente pelas intenções de Francisco, cuja chegada ao trono de Pedro gerou uma verdadeira comoção na Argentina.
"Estive falando com diversos sacerdotes nestes dias e todos notam nas igrejas uma assistência fora do comum. Muita gente que tinha se afastado da Igreja, perante as mensagens e os gestos do papa sobre a humildade e a pobreza, está voltando a se aproximar", disse Pérez Amigo à Efe.
O fervor religioso e as preces pelo Santo Padre também foram sentidos em outros pontos da Argentina, embora uma das expressões mais originais desta Sexta-Feira Santa tenha acontecido na cidade de Puerto Madryn (1.470 quilômetros ao sul de Buenos Aires), onde foi realizada a já tradicional Via-Sacra submarina.
O percurso, promovido pela Secretaria de Turismo local, foi feito com 11 paradas em terra, na cidade e na praia, e três no mar, comandado pelo sacerdote Juan Gabriel Arias, com a assistência de mergulhadores profissionais e fiéis que inclusive acompanharam a procissão com botes e caiaques.
Com traje de mergulhador, túnica e estola sacerdotais com chumbos no círculo, o padre Arias guiou a cruz até oito metros de profundidade, onde também rezou pelo papa Francisco.
Arias contou à Efe que, como exerce seu ministério sacerdotal em Buenos Aires, foi o ex-arcebispo da capital argentina quem lhe deu a autorização para fazer esta Via Crucis tão peculiar.
"Há pessoas que não iriam a uma Via-Sacra tradicional, mas se interessa por esta. E assim a mensagem de Jesus chega a mais gente. Trata-se de buscar novas maneiras de anunciar sua palavra", disse Arias, fazendo eco do pedido do papa Francisco.
Uma das representações da Via-Sacra com maior participação aconteceu na noite de hoje nas ruas de Buenos Aires, cidade na qual Bergoglio era arcebispo até o último dia 13 de março, quando foi eleito papa.
A Via-Sacra, da qual Bergoglio tradicionalmente participava, reuniu uma multidão na Avenida de Mayo, uma das principais da capital argentina.
O "caminho da cruz", organizado conjuntamente pela Associação Amigos da Avenida de Mayo e o Arcebispado de Buenos Aires, foi presidida pelo Cristo do "Bom Amor" e pela imagem de Nossa Senhora Dolorosa, além de uma cruz penitencial de 15 metros de comprimento e 130 quilos.
O presidente da Associação Amigos da Avenida de Mayo, Manuel Pérez Amigo, contou à Agência Efe que nas últimas dez edições desta Via-Sacra Bergoglio participou "como mais um dos fiéis da cidade".
Trata-se do mesmo Bergoglio que em carta pastoral, escrita no último dia 25 de fevereiro, pouco antes de partir a Roma para o conclave, pediu, especialmente para esta Semana Santa, trabalho "para conseguir que a Igreja esteja na rua tentando manifestar mais a presença de Jesus vivo".
A figura do religioso esteve igualmente presente nesta edição da Via-Sacra portenha, nas expressões dos fiéis, que rezaram especialmente pelas intenções de Francisco, cuja chegada ao trono de Pedro gerou uma verdadeira comoção na Argentina.
"Estive falando com diversos sacerdotes nestes dias e todos notam nas igrejas uma assistência fora do comum. Muita gente que tinha se afastado da Igreja, perante as mensagens e os gestos do papa sobre a humildade e a pobreza, está voltando a se aproximar", disse Pérez Amigo à Efe.
O fervor religioso e as preces pelo Santo Padre também foram sentidos em outros pontos da Argentina, embora uma das expressões mais originais desta Sexta-Feira Santa tenha acontecido na cidade de Puerto Madryn (1.470 quilômetros ao sul de Buenos Aires), onde foi realizada a já tradicional Via-Sacra submarina.
O percurso, promovido pela Secretaria de Turismo local, foi feito com 11 paradas em terra, na cidade e na praia, e três no mar, comandado pelo sacerdote Juan Gabriel Arias, com a assistência de mergulhadores profissionais e fiéis que inclusive acompanharam a procissão com botes e caiaques.
Com traje de mergulhador, túnica e estola sacerdotais com chumbos no círculo, o padre Arias guiou a cruz até oito metros de profundidade, onde também rezou pelo papa Francisco.
Arias contou à Efe que, como exerce seu ministério sacerdotal em Buenos Aires, foi o ex-arcebispo da capital argentina quem lhe deu a autorização para fazer esta Via Crucis tão peculiar.
"Há pessoas que não iriam a uma Via-Sacra tradicional, mas se interessa por esta. E assim a mensagem de Jesus chega a mais gente. Trata-se de buscar novas maneiras de anunciar sua palavra", disse Arias, fazendo eco do pedido do papa Francisco.
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