Mais de 2 mil mulheres e crianças foram sequestradas por jihadistas no Iraque
Genebra, 1 set (EFE).- Mais de duas mil mulheres e crianças estão sequestradas no Iraque pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI), que as mantém presas em diferentes lugares, segundo informações recolhidas pela Missão das Nações Unidas neste país, que acredita que o número real possa ser "muito maior".
"Mulheres sequestradas puderam ligar para a Missão e informaram que o EI tirou seus filhos e que as mulheres são entregues aos combatentes, vendidas ou escravizadas por se negar a se converter (ao islã)", disse o coordenador de todos os analistas e grupos de trabalho de direitos humanos da ONU, Chaloka Beyani.
Em uma sessão de emergência do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre o Iraque, também foi denunciado o recrutamento forçado de crianças pelo grupo extremista, que as envia à frente de combate para que sirvam de escudos dos combatentes adultos.
Outras são obrigados a dar o sangue para insurgentes feridos, enviadas a patrulhar, a ocupar postos de controle ilegais e em alguns casos a perpetrar ataques suicidas.
"Informações verificadas de Mossul, assim como de Salahedine e Diyala, dão conta do uso de crianças de 13 anos para patrulhar com membros adultos do EI, carregando armas que às vezes são maiores que eles mesmos", indicou a representante especial da ONU sobre as crianças em conflitos armados, Leila Zerrougui.
Ao expor a situação dos menores nas zonas do Iraque onde está presente o EI, disse que receberam 413 relatórios de violações contra crianças desde o início do ano.
"As violações mais frequentes são os assassinatos e as amputações de crianças, com 693 casos reportados, em sua maioria devido a ataques indiscriminados e bombardeios de áreas povoadas, tanto por forças governamentais, como por grupos opositores, incluído o EI".
A estes últimos são atribuídas execução de crianças, junto com outros civis, nas áreas sob seu controle.
A ONU também denunciou que a liberdade de religião está sob ataque no Iraque mediante as conversões forçadas, a expulsão e o exterminamento das comunidades religiosas não sunitas.
Segundo informações confiáveis, os jihadistas estão destruindo -demolindo ou dinamitando- estruturas de grande significado cultural e religioso, como mesquitas, santuários e outros lugares de culto. EFE
is/ff
"Mulheres sequestradas puderam ligar para a Missão e informaram que o EI tirou seus filhos e que as mulheres são entregues aos combatentes, vendidas ou escravizadas por se negar a se converter (ao islã)", disse o coordenador de todos os analistas e grupos de trabalho de direitos humanos da ONU, Chaloka Beyani.
Em uma sessão de emergência do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre o Iraque, também foi denunciado o recrutamento forçado de crianças pelo grupo extremista, que as envia à frente de combate para que sirvam de escudos dos combatentes adultos.
Outras são obrigados a dar o sangue para insurgentes feridos, enviadas a patrulhar, a ocupar postos de controle ilegais e em alguns casos a perpetrar ataques suicidas.
"Informações verificadas de Mossul, assim como de Salahedine e Diyala, dão conta do uso de crianças de 13 anos para patrulhar com membros adultos do EI, carregando armas que às vezes são maiores que eles mesmos", indicou a representante especial da ONU sobre as crianças em conflitos armados, Leila Zerrougui.
Ao expor a situação dos menores nas zonas do Iraque onde está presente o EI, disse que receberam 413 relatórios de violações contra crianças desde o início do ano.
"As violações mais frequentes são os assassinatos e as amputações de crianças, com 693 casos reportados, em sua maioria devido a ataques indiscriminados e bombardeios de áreas povoadas, tanto por forças governamentais, como por grupos opositores, incluído o EI".
A estes últimos são atribuídas execução de crianças, junto com outros civis, nas áreas sob seu controle.
A ONU também denunciou que a liberdade de religião está sob ataque no Iraque mediante as conversões forçadas, a expulsão e o exterminamento das comunidades religiosas não sunitas.
Segundo informações confiáveis, os jihadistas estão destruindo -demolindo ou dinamitando- estruturas de grande significado cultural e religioso, como mesquitas, santuários e outros lugares de culto. EFE
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