Egito anuncia detenção de 52 supostos membros de "células terroristas"
As forças de segurança do Egito detiveram 52 supostos membros de oito "células terroristas" da Irmandade Muçulmana em várias províncias do país, informou o Ministério do Interior neste sábado.
O porta-voz oficial de Interior, Hani Abdelatif, explicou em comunicado que os detidos foram apreendidos por atacar instalações públicas e aterrorizar as pessoas com artefatos explosivos.
Entre as instalações alvo de ataques estavam torres de alta tensão elétrica, linhas férras e o sistema de canalização de água.
Quatro deles foram detidos em Giza - na parte oeste do Cairo - por incendiar um trem de passageiros, sabotar torres de alta tensão e de telefonia celular e encanamentos de água potável.
Foram apreendidos cem quilos de explosivos, 200 coquetéis molotov e detonadores para bombas por controle remoto, segundo o Interior.
Outros oito foram detidos na província de Minia, 250 quilômetros ao sul do Cairo, acusados de instalar bombas no clube local de juízes, em frente a uma igreja e em uma delegacia.
O resto foi detido nas províncias de Al Fayum, ao sudoeste da capital; Daqahliya e Sharquiya, localizadas no delta do rio Nilo; e na cidade portuária de Alexandria, no litoral mediterrâneo.
Desde a derrocada do presidente islamita Mohammed Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, em 3 de julho de 2013, os atentados contra as forças da ordem no Cairo e em outras partes do Egito, se intensificaram, sobretudo na Península do Sinai.
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