Conversas do Grupo de Minsk para a trégua na Ucrânia fracassam
Moscou, 31 jan (EFE).- As conversas do Grupo de Contato de Minsk para a trégua no leste da Ucrânia, realizadas neste sáabdo na capital de Belarus, fracassaram, segundo informou o representante das autoridades ucranianas, Leonid Kuchma.
"As conversas de hoje sobre o Plano de cumprimento dos acordos de Minsk fracassaram devido à ausência dos signatários dos documentos de Minsk, Alexandr Zakharchenko e Igor Plotnitski, assim como por declarações em forma de ultimato de seus representantes", afirmou Kuchma, citado pela agência "Interfax".
Kuchma, ex-presidente da Ucrânia, acrescentou que, à revelia dos máximos líderes separatistas, seus negociadores Denis Pushilin e Vladislav Deinego se negaram a discutir o Plano de medidas para o cessar-fogo imediato e a retirada de armamento pesado.
Ambos os representantes saíram imediatamente depois das declarações e acusaram Kuchma de ter sido o primeiro a estragar o processo de negociação por se recusar a comparecer às conversas na sexta-feira.
"Se Kuchma quiser acusar a mim e Zakharchenko, que ele se toque primeiro porque foi ele que esteve ausente ontem e que, para que possa participar das negociações, deve ter confirmação oficial de suas competências", disse Plotnitski.
Antes, os negociadores separatistas deixaram claro que esperavam "um documento oficial" que provasse que o antigo presidente ucraniano Leonid Kuchma foi nomeado o representante oficial de Kiev para as negociações com a participação de Moscou e da OSCE.
Enquanto isso, Kuchma condicionou novamente a participação de Kiev nas conversas de paz à disposição dos separatistas para enviar os antigos signatários do Memorando de Minsk, os próprios líderes das rebeldes repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
Estes se negaram dizendo que não tomarão parte nas negociações de Minsk até que Kiev declare o cessar-fogo na linha de separação entre os insurgentes e as tropas governamentais no leste ucraniano.
"As conversas de hoje sobre o Plano de cumprimento dos acordos de Minsk fracassaram devido à ausência dos signatários dos documentos de Minsk, Alexandr Zakharchenko e Igor Plotnitski, assim como por declarações em forma de ultimato de seus representantes", afirmou Kuchma, citado pela agência "Interfax".
Kuchma, ex-presidente da Ucrânia, acrescentou que, à revelia dos máximos líderes separatistas, seus negociadores Denis Pushilin e Vladislav Deinego se negaram a discutir o Plano de medidas para o cessar-fogo imediato e a retirada de armamento pesado.
Ambos os representantes saíram imediatamente depois das declarações e acusaram Kuchma de ter sido o primeiro a estragar o processo de negociação por se recusar a comparecer às conversas na sexta-feira.
"Se Kuchma quiser acusar a mim e Zakharchenko, que ele se toque primeiro porque foi ele que esteve ausente ontem e que, para que possa participar das negociações, deve ter confirmação oficial de suas competências", disse Plotnitski.
Antes, os negociadores separatistas deixaram claro que esperavam "um documento oficial" que provasse que o antigo presidente ucraniano Leonid Kuchma foi nomeado o representante oficial de Kiev para as negociações com a participação de Moscou e da OSCE.
Enquanto isso, Kuchma condicionou novamente a participação de Kiev nas conversas de paz à disposição dos separatistas para enviar os antigos signatários do Memorando de Minsk, os próprios líderes das rebeldes repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
Estes se negaram dizendo que não tomarão parte nas negociações de Minsk até que Kiev declare o cessar-fogo na linha de separação entre os insurgentes e as tropas governamentais no leste ucraniano.
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