Ex-vice-presidente da Korean Air pede clemência pelo "caso das nozes"
Seul, 21 abr (EFE).- A ex-vice-presidente da Korean Air, Cho Hyun-ah, pediu clemência em um tribunal de apelações de Seul após passar 112 dias na prisão pelo conhecido como "caso das nozes", informou nesta terça-feira o jornal sul-coreano "Chosun".
"Vou refletir sobre o que devo fazer para pagar pelos meus erros", alegou na segunda-feira Cho frente ao tribunal, depois de se comprometer a realizar trabalhos sociais voluntários em uma tentativa de reduzir parte da condenação de um ano de prisão dada pela Justiça sul-coreana em fevereiro deste ano.
A ex-vice-presidente da Korean Air, que vestia traje de presidiária e emagreceu 7 quilos dentro da prisão conforme o "Chosun", chorou em frente ao juiz e afirmou sentir saudades de seus dois filhos gêmeos que completarão dois anos em maio.
Os promotores, longe de ficarem comovidos pelos pedidos de clemência de Cho, solicitaram a ampliação da pena de um para três anos na audiência, realizada ontem.
Cho Hyun-ah, de 40 anos e filha do presidente da companhia aérea, Cho Yang-ho, foi condenada por violar as normas de segurança da aviação ao discutir com uma aeromoça e suspender a decolagem de um avião para expulsá-la do voo, no dia 5 de dezembro do ano passado, no aeroporto John F. Kennedy de Nova York.
Ela teria servido uma porção de nozes de macadamia de forma equivocada à ex-diretora da Korean Air, que a agrediu verbalmente e, na sequência, obrigou o piloto a suspender a decolagem para tirá-la do voo, que já estava prestes a decolar com 250 passageiros a bordo.
O caso gerou uma grande polêmica na Coreia do Sul, onde existe uma forte controvérsia sobre o poder das famílias proprietárias dos "chaebol" (grandes conglomerados empresariais como a Korean Air, a Samsung ou a Hynduai), que ostentam enorme influência política e econômica no país.
"Vou refletir sobre o que devo fazer para pagar pelos meus erros", alegou na segunda-feira Cho frente ao tribunal, depois de se comprometer a realizar trabalhos sociais voluntários em uma tentativa de reduzir parte da condenação de um ano de prisão dada pela Justiça sul-coreana em fevereiro deste ano.
A ex-vice-presidente da Korean Air, que vestia traje de presidiária e emagreceu 7 quilos dentro da prisão conforme o "Chosun", chorou em frente ao juiz e afirmou sentir saudades de seus dois filhos gêmeos que completarão dois anos em maio.
Os promotores, longe de ficarem comovidos pelos pedidos de clemência de Cho, solicitaram a ampliação da pena de um para três anos na audiência, realizada ontem.
Cho Hyun-ah, de 40 anos e filha do presidente da companhia aérea, Cho Yang-ho, foi condenada por violar as normas de segurança da aviação ao discutir com uma aeromoça e suspender a decolagem de um avião para expulsá-la do voo, no dia 5 de dezembro do ano passado, no aeroporto John F. Kennedy de Nova York.
Ela teria servido uma porção de nozes de macadamia de forma equivocada à ex-diretora da Korean Air, que a agrediu verbalmente e, na sequência, obrigou o piloto a suspender a decolagem para tirá-la do voo, que já estava prestes a decolar com 250 passageiros a bordo.
O caso gerou uma grande polêmica na Coreia do Sul, onde existe uma forte controvérsia sobre o poder das famílias proprietárias dos "chaebol" (grandes conglomerados empresariais como a Korean Air, a Samsung ou a Hynduai), que ostentam enorme influência política e econômica no país.
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