MP da Guatemala diz analisa ações após retirada da imunidade do presidente
Guatemala, 1 set (EFE).- O Ministério Público (MP) da Guatemala afirmou nesta terça-feira que está em "fase de análise" para determinar que ações serão tomadas após a decisão do Congresso de retirar a imunidade do presidente do país, Otto Pérez Molina, acusado de liderar um esquema de corrupção.
"Estamos em uma fase de análise para ver que ações procedem e correspondem", explicou à Agência Efe a porta-voz do MP, Julia Barreira, minutos depois de confirmada a retirada dos privilégios de Pérez Molina por parte do Legislativo.
Barreira disse que "são muitas as ações" que podem ser tomadas pelo MP, e que a partir de agora, "os promotores já podem fazer investigações" contra Pérez Molina sem impedimentos legais.
O presidente foi acusado no último dia 21 de agosto pelo MP e pela Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (Cigic), criada após um acordo entre o governo e a ONU, de dirigir uma rede de corrupção que operava nas alfândegas do país.
No mesmo dia, as autoridades prenderam a vice-presidente Roxana Baldetti, suspeita de participar do esquema, que também teria o envolvimento de outras 27 pessoas.
A retirada da imunidade de Pérez Molina, aprovada hoje pelo Congresso, deixa o presidente sem privilégios. Ele pode ser indiciado e inclusive preso a qualquer momento.
Na última segunda-feira, ele afirmou em entrevista coletiva não renunciará ao cargo e reiterou sua inocência.
"É uma situação bem dura, em difícil. Jamais na minha vida pensei que enfrentaria uma situação como essa. Mas Deus sabe das coisas e porque elas acontecem", disse Pérez Molina.
"Estamos em uma fase de análise para ver que ações procedem e correspondem", explicou à Agência Efe a porta-voz do MP, Julia Barreira, minutos depois de confirmada a retirada dos privilégios de Pérez Molina por parte do Legislativo.
Barreira disse que "são muitas as ações" que podem ser tomadas pelo MP, e que a partir de agora, "os promotores já podem fazer investigações" contra Pérez Molina sem impedimentos legais.
O presidente foi acusado no último dia 21 de agosto pelo MP e pela Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (Cigic), criada após um acordo entre o governo e a ONU, de dirigir uma rede de corrupção que operava nas alfândegas do país.
No mesmo dia, as autoridades prenderam a vice-presidente Roxana Baldetti, suspeita de participar do esquema, que também teria o envolvimento de outras 27 pessoas.
A retirada da imunidade de Pérez Molina, aprovada hoje pelo Congresso, deixa o presidente sem privilégios. Ele pode ser indiciado e inclusive preso a qualquer momento.
Na última segunda-feira, ele afirmou em entrevista coletiva não renunciará ao cargo e reiterou sua inocência.
"É uma situação bem dura, em difícil. Jamais na minha vida pensei que enfrentaria uma situação como essa. Mas Deus sabe das coisas e porque elas acontecem", disse Pérez Molina.