Social-democratas lideram vencem eleições legislativas no Quirguistão
Moscou, 4 out (EFE).- O Partido Social-Democrata do Quirguistão (PSK) lidera a apuração das eleições legislativas realizadas neste domingo, em que já há mais de 99% dos votos apurados.
O PSK, partido vinculado ao presidente do Quirguistão, Almazbek Atambayev, tem 27,08 % dos votos; a coalizão formada por República e Ata-Zhurt obteria 20,53%.
Segundo a imprensa locais, os social-democratas forjaram sua vitória na capital, Biskek, onde foram de longe o partido mais votado.
Outros quatro partidos superariam a barreira dos 7 % de votos necessários para ter direito a cadeiras no parlamento: Quirguistão, Onugu-Progress, Bir-Bul e Ata Meken.
Ficaria de fora Ar-Namis, que conta com 25 cadeiras no atual legislativo, segundo os dados da Comissão Eleitoral Central após a apuração de mais de um milhão de votos.
Embora os ativistas de direitos humanos e os observadores independentes tenham denunciado casos de fraude e de compra de votos, tanto as autoridades como a comissão eleitoral informaram que as irregularidades foram insignificantes.
Em uma tentativa de combater a fraude, os eleitores se identificaram pela primeira vez em seus colégios eleitorais com documentos biométricos, e a apuração foi eletrônica.
Hoje 14 partidos disputaram as 120 cadeiras do parlamento quirguiz, cujas prerrogativas foram ampliadas consideravelmente desde a derrocada em 2010 do anterior presidente, Kurmanbek Bakiev.
Ao assumir o cargo, AtambAyev se viu obrigado a deixar o PSK, mas durante a campanha eleitoral não hesitou em pedir votos para essa formação, o que provocou várias queixas na comissão eleitoral.
As eleições parlamentares no Quirguistão, considerado o país mais democrático da Ásia Centra, foram seguidas muito de perto pela Rússia, seu principal aliado desde o fechamento da base aérea americana de Manás, em 2014.
As anteriores eleições legislativas de 2010 e as presidenciais de 2011 foram consideradas democráticas pelos observadores internacionais, algo impensável nos outros países da região, especialmente no Turcomenistão e no Uzbequistão.
A Constituição aprovada após a derrocada de Bakiev impede qualquer partido de obter mais de 60 % das cadeiras no parlamento e garante postos nos comitês legislativos aos partidos minoritários.
Além disso, o chefe do Estado não pode exercer mais do que um mandato de seis anos e não pode nem dissolver o Legislativo nem convocar eleições.
O Quirguistão tem minas de ouro, mas carece dos recursos energéticos das outras repúblicas centro-asiáticas, por isso vive do comércio com a vizinha China e das remessas de seus emigrantes que trabalham majoritariamente na Rússia.
O PSK, partido vinculado ao presidente do Quirguistão, Almazbek Atambayev, tem 27,08 % dos votos; a coalizão formada por República e Ata-Zhurt obteria 20,53%.
Segundo a imprensa locais, os social-democratas forjaram sua vitória na capital, Biskek, onde foram de longe o partido mais votado.
Outros quatro partidos superariam a barreira dos 7 % de votos necessários para ter direito a cadeiras no parlamento: Quirguistão, Onugu-Progress, Bir-Bul e Ata Meken.
Ficaria de fora Ar-Namis, que conta com 25 cadeiras no atual legislativo, segundo os dados da Comissão Eleitoral Central após a apuração de mais de um milhão de votos.
Embora os ativistas de direitos humanos e os observadores independentes tenham denunciado casos de fraude e de compra de votos, tanto as autoridades como a comissão eleitoral informaram que as irregularidades foram insignificantes.
Em uma tentativa de combater a fraude, os eleitores se identificaram pela primeira vez em seus colégios eleitorais com documentos biométricos, e a apuração foi eletrônica.
Hoje 14 partidos disputaram as 120 cadeiras do parlamento quirguiz, cujas prerrogativas foram ampliadas consideravelmente desde a derrocada em 2010 do anterior presidente, Kurmanbek Bakiev.
Ao assumir o cargo, AtambAyev se viu obrigado a deixar o PSK, mas durante a campanha eleitoral não hesitou em pedir votos para essa formação, o que provocou várias queixas na comissão eleitoral.
As eleições parlamentares no Quirguistão, considerado o país mais democrático da Ásia Centra, foram seguidas muito de perto pela Rússia, seu principal aliado desde o fechamento da base aérea americana de Manás, em 2014.
As anteriores eleições legislativas de 2010 e as presidenciais de 2011 foram consideradas democráticas pelos observadores internacionais, algo impensável nos outros países da região, especialmente no Turcomenistão e no Uzbequistão.
A Constituição aprovada após a derrocada de Bakiev impede qualquer partido de obter mais de 60 % das cadeiras no parlamento e garante postos nos comitês legislativos aos partidos minoritários.
Além disso, o chefe do Estado não pode exercer mais do que um mandato de seis anos e não pode nem dissolver o Legislativo nem convocar eleições.
O Quirguistão tem minas de ouro, mas carece dos recursos energéticos das outras repúblicas centro-asiáticas, por isso vive do comércio com a vizinha China e das remessas de seus emigrantes que trabalham majoritariamente na Rússia.