Corpos das vítimas de avião que caiu no Egito começam a ser levados à Rússia
Os corpos dos turistas mortos na queda do avião da companhia russa Kogalimavia (Metrojet), que caiu ontem na Península do Sinai, no Egito, com 224 pessoas a bordo, começaram a ser levados neste domingo para Moscou.
Uma fonte de segurança do aeroporto do Cairo, capital do Egito, informou à Agência Efe que 126 corpos serão levados à capital russa em um avião na noite de hoje.
O Ministério da Justiça do Egito indicou anteriormente que tinha tomado as medidas necessárias para entregar os corpos à embaixada da Rússia no Cairo, uma etapa prévia à transferência a Moscou e depois a São Petersburgo, destino do voo da Metrojet, segundo a agência oficial egípcia de notícias "Mena".
Uma testemunha indicou à Efe que dezenas de ambulâncias continuam estacionadas próximas do necrotério de Zenhum, o principal da capital egípcia, para transportar os demais corpos ao aeroporto.
As autoridades que investigam a queda encontraram, por enquanto, 187 corpos das 224 vítimas, além de vários restos mortais, acrescentou a agência "Mena".
Do total, 171 foram entregues aos legistas, que os distribuíram em cinco hospitais públicos e no necrotério de Zenhum, antes de ordenar que eles fossem transportados para o aeroporto do Cairo.
Chegaram ao Egito na noite de ontem três aviões russos com a equipe de investigação, os ministros de Transporte, Maxim Sokolov, e para Situações de Emergência, Vladimir Puchkov, e o principal responsável pela Agência de Aviação Civil da Rússia (Rosaviatsia), Aleksandr Neradko.
O avião da Metrojet caiu ontem 23 minutos depois de decolar da cidade de Sharm el-Sheikh com destino a São Petersburgo. Do total, 213 passageiros e tripulantes eram russos, além de três ucranianos e um bielorrusso. Entre eles havia 25 crianças.
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