Bill Gates apoia FBI em disputa judicial contra Apple
San Francisco, 23 fev (EFE).- O fundador da Microsoft, Bill Gates, deu razão ao governo dos Estados Unidos na disputa judicial contra a Apple ao dizer que as empresas de tecnologia devem cooperar com as autoridades em investigações sobre o terrorismo.
A Apple se negou na semana passada a cumprir a ordem de uma juíza federal que pediu que a empresa ajude o FBI a acessar o iPhone utilizado por um dos autores do tiroteio de dezembro na cidade californiana de San Bernardino, no qual morreram 14 pessoas.
A recusa desencadeou uma guerra verbal entre o governo americano e a Apple em um caso que pode chegar à Suprema Corte dos Estados Unidos.
"Este é um caso específico no qual o governo pedindo acesso à informação. Não estão pedindo algo geral. Estão pedindo algo sobre um caso em particular", afirmou Gates em declarações publicadas nesta terça-feira pelo jornal "Financial Times".
Gates se distancia assim de outros líderes do setor tecnológico do Vale do Silício, entre eles os representantes de Google, Facebook e Twitter, que apoiaram a Apple na queda de braço contra o governo.
O diretor do FBI, James Comey, insiste que o caso tem um alcance "reduzido" e que as autoridades só querem acessar os dados de um telefone, mas o CEO da Apple, Tim Cook, discorda dos argumentos apresentados.
Cook afirma que a técnica que a Apple teria de desenvolver para facilitar o caminho ao FBI "poderia ser utilizada várias vezes em muitos dispositivos". Segundo o executivo, seria o equivalente a "uma chave-mestra capaz de abrir centenas de milhões de fechaduras, de restaurantes e lojas a casas".
"Nenhuma pessoa razoável consideraria isso aceitável", declarou Tim Cook na semana passada.
A Apple pediu nesta segunda-feira que o governo dos Estados Unidos retire o pedido que exige que a empresa ajude o FBI e sugeriu a criação de uma comissão oficial para avaliar os problemas gerados pelo crescente uso da encriptação.
"Nosso país sempre foi mais forte quando unido", comunicou a Apple em informação divulgada ontem em seu site oficial, onde diz que a melhor forma de avançar neste caso seria o governo "retirar" suas exigências e formar uma comissão ou algum tipo de painel para avaliar a situação.
A Apple se negou na semana passada a cumprir a ordem de uma juíza federal que pediu que a empresa ajude o FBI a acessar o iPhone utilizado por um dos autores do tiroteio de dezembro na cidade californiana de San Bernardino, no qual morreram 14 pessoas.
A recusa desencadeou uma guerra verbal entre o governo americano e a Apple em um caso que pode chegar à Suprema Corte dos Estados Unidos.
"Este é um caso específico no qual o governo pedindo acesso à informação. Não estão pedindo algo geral. Estão pedindo algo sobre um caso em particular", afirmou Gates em declarações publicadas nesta terça-feira pelo jornal "Financial Times".
Gates se distancia assim de outros líderes do setor tecnológico do Vale do Silício, entre eles os representantes de Google, Facebook e Twitter, que apoiaram a Apple na queda de braço contra o governo.
O diretor do FBI, James Comey, insiste que o caso tem um alcance "reduzido" e que as autoridades só querem acessar os dados de um telefone, mas o CEO da Apple, Tim Cook, discorda dos argumentos apresentados.
Cook afirma que a técnica que a Apple teria de desenvolver para facilitar o caminho ao FBI "poderia ser utilizada várias vezes em muitos dispositivos". Segundo o executivo, seria o equivalente a "uma chave-mestra capaz de abrir centenas de milhões de fechaduras, de restaurantes e lojas a casas".
"Nenhuma pessoa razoável consideraria isso aceitável", declarou Tim Cook na semana passada.
A Apple pediu nesta segunda-feira que o governo dos Estados Unidos retire o pedido que exige que a empresa ajude o FBI e sugeriu a criação de uma comissão oficial para avaliar os problemas gerados pelo crescente uso da encriptação.
"Nosso país sempre foi mais forte quando unido", comunicou a Apple em informação divulgada ontem em seu site oficial, onde diz que a melhor forma de avançar neste caso seria o governo "retirar" suas exigências e formar uma comissão ou algum tipo de painel para avaliar a situação.
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