Vítimas são homenageadas no 1º ano do acidente da Germanwings nos Alpes franceses
Familiares e amigos das 150 vítimas da tragédia com o voo 9525 da companhia aérea alemã Germanwings, que completa um ano nesta quinta-feira, fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos mortos em Le Vernet, nos Alpes franceses, cidade mais próxima ao local da queda da aeronave.
Às 10h41 locais (6h41 em Brasília), momento que o avião se chocou contra os alpes, os familiares que foram ao sul da França iniciaram as homenagens acompanhados pelos moradores de Le Vernet, que já tinham demonstrado sua solidariedade nos dias após a tragédia.
Mais de dez ônibus levaram os parentes das vítimas de Marselha, onde ontem os mortos também foram homenageados, até Le Vernet. No entanto, apenas 80 pessoas poderão chegar a pé ao local exato da colisão. A trilha na floresta que leva à região da queda está em más condições devido às recentes chuvas.
No local, os parentes devem depositar uma coroa de flores em homenagem aos mortos na tragédia, provocada de maneira proposital pelo copiloto do avião, o alemão Andreas Lubitz, que provocou a queda de forma intencional após se trancar na cabine de comando.
Os familiares das vítimas, em grande maioria alemães e espanhóis, pediram que as homenagens não sejam registradas em imagens, informou em coletiva o governador regional do departamento de Alpes-de-Haute-Provence, Bernard Guérin.
Ontem, o aeroporto de El Prat, em Barcelona, de onde partiu o voo antes da queda, foi palco de outra homenagem, que contou com a participação do presidente interino do governo da Espanha, Mariano Rajoy. Já em Düsseldorf, na Alemanha, cidade de destino da aeronave da Germanwings, uma placa comemorativa será instalada hoje.
Após a tragédia, a Agência Europeia de Segurança Aérea (AESA) recomendou a presença permanente de dois membros da tripulação nas cabines das aeronaves durante as viagens.
As recomendações do relatório final sobre segurança do órgão francês responsável pelas investigações, divulgadas no último dia 13, focaram no reforço do controle médico dos pilotos.
Entre outros pontos, o Escritório de Investigação e Análise da França (BEA) pediu que pilotos com antecedentes psicológicos ou psiquiátricos sejam acompanhados por médicos.
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