Obama pede que cidadãos pressionem Senado a aceitar Garland na Suprema Corte
Austin (EUA), 25 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta sexta-feira aos cidadãos do país para que pressionem os senadores a aceitar o juiz Merrick Garland para Suprema Corte e preencher assim a vaga deixada por Antonin Scalia, que morreu em fevereiro.
Em artigo publicado em vários jornais locais, Obama se dirige aos cidadãos de cada estado para que convençam seus senadores, devido à recusa republicana de colocar em votação a indicação de Garland.
"Mostrem a seus senadores como isso é importante. Digam a eles que nosso tribunal precisa estar acima da disputa política, e não ser uma extensão dela. Isto é mais importante que simples eleições", argumentou o presidente.
Embora Garland, indicado por Obama, seja um juiz respeitado por ambos os partidos, a oposição republicana que controla o Senado se nega a confirmá-lo ao considerar que a escolha deveria ser feita pelo próximo presidente.
"Eu já cumpri com meu dever constitucional. Agora cada um dos senadores deve fazer o mesmo. Tudo o que peço é que atuem com lealdade", afirmou Obama, que retornou hoje a Washington após suas viagens a Cuba e Argentina.
Garland, de 63 anos, trabalha desde 1997 como juiz na Corte de Apelações do Circuito do Distrito de Columbia e desde 2013 é o principal magistrado.
Obama lembrou que naquela época, em 1997, o senador republicano por Utah Orrin Hatch - que ainda ostenta o segundo cargo mais importante do Senado - demonstrou apoio a Garland.
"Eu gostaria que uma só pessoa viesse ao plenário e expressasse um só motivo pelo qual o Merrick Garland não mereça este cargo".
Junto a Hatch, outros seis republicanos que ainda estão no Senado votaram por Garland em 1997.
"Entendo que atravessamos um momento político especialmente volátil, mas deveríamos abordar um processo de tal magnitude com a seriedade que merece", acrescentou Obama.
O líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, afirmou após a indicação de Garland que seu partido vetará qualquer votação para confirmá-lo enquanto Obama for presidente.
Em artigo publicado em vários jornais locais, Obama se dirige aos cidadãos de cada estado para que convençam seus senadores, devido à recusa republicana de colocar em votação a indicação de Garland.
"Mostrem a seus senadores como isso é importante. Digam a eles que nosso tribunal precisa estar acima da disputa política, e não ser uma extensão dela. Isto é mais importante que simples eleições", argumentou o presidente.
Embora Garland, indicado por Obama, seja um juiz respeitado por ambos os partidos, a oposição republicana que controla o Senado se nega a confirmá-lo ao considerar que a escolha deveria ser feita pelo próximo presidente.
"Eu já cumpri com meu dever constitucional. Agora cada um dos senadores deve fazer o mesmo. Tudo o que peço é que atuem com lealdade", afirmou Obama, que retornou hoje a Washington após suas viagens a Cuba e Argentina.
Garland, de 63 anos, trabalha desde 1997 como juiz na Corte de Apelações do Circuito do Distrito de Columbia e desde 2013 é o principal magistrado.
Obama lembrou que naquela época, em 1997, o senador republicano por Utah Orrin Hatch - que ainda ostenta o segundo cargo mais importante do Senado - demonstrou apoio a Garland.
"Eu gostaria que uma só pessoa viesse ao plenário e expressasse um só motivo pelo qual o Merrick Garland não mereça este cargo".
Junto a Hatch, outros seis republicanos que ainda estão no Senado votaram por Garland em 1997.
"Entendo que atravessamos um momento político especialmente volátil, mas deveríamos abordar um processo de tal magnitude com a seriedade que merece", acrescentou Obama.
O líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, afirmou após a indicação de Garland que seu partido vetará qualquer votação para confirmá-lo enquanto Obama for presidente.
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