EI impõe forte resistência ao avanço do Exército do Iraque em Ninawa
Mossul (Iraque), 27 mar (EFE).- O Exército do Iraque continuou neste domingo, pelo quarto dia consecutivo, a ofensiva para recuperar a província de Ninawa, cuja capital é Mossul, no norte do país, mas está enfrentando uma forte resistência do grupo jihadista Estado Islâmico, que dificulta o avanço das tropas.
Os soldados, apoiados pela milícia "Multidão Popular dos Clãs", avançam com cautela em direção ao reduto terrorista na cidade de Al Qayara, a 55 quilômetros ao sul de Mossul, disse à Agência Efe o comandante das forças terrestres do Exército do Iraque, general Riad Jalal Taufiq, que comanda a ofensiva.
Taufiq explicou à Efe que as tropas conseguiram expulsar os jihadistas das regiões sul e leste de Al Qayara. O próximo objetivo é garantir que as áreas ao norte da cidade também sejam "limpas".
Centenas de famílias que estavam cercadas em três aldeias devido aos combates na região deixaram suas casas hoje com auxílio dos militares iraquianos.
O comandante revelou que o Exército passará a utilizar a partir de hoje morteiros de maior calibre para atacar as bases do EI. E declarou que acredita possível haver uma rebelião popular dentro de Mossul contra os jihadistas.
"Eu espero que exploda uma revolução por parte dos moradores de Mossul contra o EI. Tenho certeza que as pessoas querem se vingar das injustiças cometidas por eles, porque eles assassinaram muita gente", disse o general à Efe.
O chefe da Polícia de Ninawa, general Baha al Izaui, disse que três batalhões serão enviados às regiões libertadas ao sul de Mossul.
Após a reconquista da capital da província de Al Anbar, Ramadi, em dezembro do ano passado, todas as atenções se voltaram para Mossul e uma possível ofensiva para expulsar os jihadistas da região. No entanto, os contínuos combates até o momento tinham sido promovidos apenas pelas forças leais ao governo.
O grupo terrorista conquistou Mossul em junho de 2014, quando proclamou um califado nas regiões sob seu controle no Iraque e na Síria.
Os soldados, apoiados pela milícia "Multidão Popular dos Clãs", avançam com cautela em direção ao reduto terrorista na cidade de Al Qayara, a 55 quilômetros ao sul de Mossul, disse à Agência Efe o comandante das forças terrestres do Exército do Iraque, general Riad Jalal Taufiq, que comanda a ofensiva.
Taufiq explicou à Efe que as tropas conseguiram expulsar os jihadistas das regiões sul e leste de Al Qayara. O próximo objetivo é garantir que as áreas ao norte da cidade também sejam "limpas".
Centenas de famílias que estavam cercadas em três aldeias devido aos combates na região deixaram suas casas hoje com auxílio dos militares iraquianos.
O comandante revelou que o Exército passará a utilizar a partir de hoje morteiros de maior calibre para atacar as bases do EI. E declarou que acredita possível haver uma rebelião popular dentro de Mossul contra os jihadistas.
"Eu espero que exploda uma revolução por parte dos moradores de Mossul contra o EI. Tenho certeza que as pessoas querem se vingar das injustiças cometidas por eles, porque eles assassinaram muita gente", disse o general à Efe.
O chefe da Polícia de Ninawa, general Baha al Izaui, disse que três batalhões serão enviados às regiões libertadas ao sul de Mossul.
Após a reconquista da capital da província de Al Anbar, Ramadi, em dezembro do ano passado, todas as atenções se voltaram para Mossul e uma possível ofensiva para expulsar os jihadistas da região. No entanto, os contínuos combates até o momento tinham sido promovidos apenas pelas forças leais ao governo.
O grupo terrorista conquistou Mossul em junho de 2014, quando proclamou um califado nas regiões sob seu controle no Iraque e na Síria.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.