Manifestação reúne milhares de palestinos no 40º aniversário do Dia da Terra
Jerusalém, 30 mar (EFE).- Milhares de palestinos saíram às ruas de Israel e aos territórios ocupados para se manifestar em greve geral nesta terça-feira por causa do Dia da Terra, no qual são relembradas as mortes de seis palestinos em 1976 em protestos contra a desapropriação de terras.
Os atos, convocados pelo Comitê de Acompanhamento da minoria árabe de Israel, ocorreram no Negev (sul) e na Galileia (norte), em uma série de manifestações sem registros de violência.
"A greve teve um sucesso notável. Também sabemos de muitos cidadãos que compareceram aos atos no Negev e na Galileia", disse à imprensa local Mohammed Barakeh, presidente do Comitê, que viu nos índices de participação "uma mensagem clara" ao governo de Israel sobre a determinação da minoria árabe de lutar por seus direitos.
Em declarações ao portal "Ynet", Barakeh detalhou que Israel "deve defender a qualquer preço" os direitos da minoria árabe, e ressaltou que esta é "uma luta legítima".
As celebrações deste ano foram marcadas por críticas de integrantes da minoria árabe, que representa cerca de 20% da população de Israel.
"O Comitê não nos representa e não pode nos obrigar a fazer greve. Sempre falam, mas não fazem nada sério. Chegou o momento de buscar dirigentes que possam lutar de forma profissional", disse ao mesmo portal um comerciante da cidade de Acre, no norte de Israel.
O dia coincide neste ano com uma notável piora na convivência entre palestinos e judeus dentro de Israel por causa da onda de violência que abala a região desde outubro de 2015, na qual morreram 204 palestinos, mais de dois terços deles agressores ou supostos agressores de israelenses. Os ataques também deixaram 30 israelenses, três estrangeiros e um palestino mortos.
O Dia da Terra começou a ser celebrado em Israel em 1977, e desde então se expandiu também aos territórios ocupados como protesto pela desapropriação de terras palestinas.
"As políticas racistas de Israel foram feitas para consolidar a ideia de um Estado judeu. Em vez de apoiar a solução de dois Estados nas fronteiras de 1967, o governo israelense continua a considerar toda a Palestina histórica como parte de Israel", afirmou em comunicado o negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, também secretário-geral da OLP.
O principal dos protestos fora de Israel aconteceu hoje na Faixa de Gaza na forma de uma gigantesca muralha artística de 2,3 quilômetros de comprimento, na qual diferentes artistas narraram a história de Jerusalém.
O objetivo foi denunciar as tentativas de Israel de "judaizar" Jerusalém, de acordo com um dos artistas citados pelo jornal "Al Quds".
Os atos, convocados pelo Comitê de Acompanhamento da minoria árabe de Israel, ocorreram no Negev (sul) e na Galileia (norte), em uma série de manifestações sem registros de violência.
"A greve teve um sucesso notável. Também sabemos de muitos cidadãos que compareceram aos atos no Negev e na Galileia", disse à imprensa local Mohammed Barakeh, presidente do Comitê, que viu nos índices de participação "uma mensagem clara" ao governo de Israel sobre a determinação da minoria árabe de lutar por seus direitos.
Em declarações ao portal "Ynet", Barakeh detalhou que Israel "deve defender a qualquer preço" os direitos da minoria árabe, e ressaltou que esta é "uma luta legítima".
As celebrações deste ano foram marcadas por críticas de integrantes da minoria árabe, que representa cerca de 20% da população de Israel.
"O Comitê não nos representa e não pode nos obrigar a fazer greve. Sempre falam, mas não fazem nada sério. Chegou o momento de buscar dirigentes que possam lutar de forma profissional", disse ao mesmo portal um comerciante da cidade de Acre, no norte de Israel.
O dia coincide neste ano com uma notável piora na convivência entre palestinos e judeus dentro de Israel por causa da onda de violência que abala a região desde outubro de 2015, na qual morreram 204 palestinos, mais de dois terços deles agressores ou supostos agressores de israelenses. Os ataques também deixaram 30 israelenses, três estrangeiros e um palestino mortos.
O Dia da Terra começou a ser celebrado em Israel em 1977, e desde então se expandiu também aos territórios ocupados como protesto pela desapropriação de terras palestinas.
"As políticas racistas de Israel foram feitas para consolidar a ideia de um Estado judeu. Em vez de apoiar a solução de dois Estados nas fronteiras de 1967, o governo israelense continua a considerar toda a Palestina histórica como parte de Israel", afirmou em comunicado o negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, também secretário-geral da OLP.
O principal dos protestos fora de Israel aconteceu hoje na Faixa de Gaza na forma de uma gigantesca muralha artística de 2,3 quilômetros de comprimento, na qual diferentes artistas narraram a história de Jerusalém.
O objetivo foi denunciar as tentativas de Israel de "judaizar" Jerusalém, de acordo com um dos artistas citados pelo jornal "Al Quds".
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