EI assume assassinato de professor por ateísmo em Bangladesh
Cairo, 23 abr (EFE).- O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu neste sábado o assassinato de um professor universitário natural de Bangladesh, um homicídio que segue o padrão de recentes atentados perpetrados no país por extremistas.
A agência de informação "Amaq", que depende do EI, afirmou em uma breve nota que "os combatentes do Estado Islâmico assassinaram um professor universitário por clamar ao ateísmo na cidade de Rajshahi, em Bangladesh".
O professor Rezaul Karim Siddiquee, de 58 anos, morreu no começo da manhã de hoje quando foi atacado com "armas pontudas" por dois homens em um parada de ônibus em Rajshahi, no noroeste do país, segundo informou à Agência Efe o delegado adjunto da Polícia regional, A. Kalam Azad.
A fonte precisou que os dois homens conseguiram fugir e que os serviços de segurança estão tentando localizá-los.
Este homicídio se soma ao de vários ativistas laicos críticos ao fundamentalismo religioso em Bangladesh, o último deles ocorrido no início de abril, com a morte a machadadas de um estudante de Direito.
Em 2015, outros cinco pensadores seculares críticos ao fundamentalismo islâmico foram assassinados, incluído o reconhecido escritor Avijit Roy, cuja morte abriu os atentados.
A polícia atribuiu essas ações ao grupo extremista local Anasarullah Bangla Team (ABT) e efetuou algumas detenções, embora os ativistas denunciem falta de justiça e uma situação de insegurança que levou blogueiros e pensadores a limitar movimentos ou se exilar no exterior.
Aos atentados contra o coletivo laico se somaram no ano passado vários ataques contra cidadãos estrangeiros e representantes de minorias religiosas que continuaram no começo de 2016 e que frequentemente foram reivindicados pelo EI apesar das autoridades os atribuírem a uma organização autóctone.
A agência de informação "Amaq", que depende do EI, afirmou em uma breve nota que "os combatentes do Estado Islâmico assassinaram um professor universitário por clamar ao ateísmo na cidade de Rajshahi, em Bangladesh".
O professor Rezaul Karim Siddiquee, de 58 anos, morreu no começo da manhã de hoje quando foi atacado com "armas pontudas" por dois homens em um parada de ônibus em Rajshahi, no noroeste do país, segundo informou à Agência Efe o delegado adjunto da Polícia regional, A. Kalam Azad.
A fonte precisou que os dois homens conseguiram fugir e que os serviços de segurança estão tentando localizá-los.
Este homicídio se soma ao de vários ativistas laicos críticos ao fundamentalismo religioso em Bangladesh, o último deles ocorrido no início de abril, com a morte a machadadas de um estudante de Direito.
Em 2015, outros cinco pensadores seculares críticos ao fundamentalismo islâmico foram assassinados, incluído o reconhecido escritor Avijit Roy, cuja morte abriu os atentados.
A polícia atribuiu essas ações ao grupo extremista local Anasarullah Bangla Team (ABT) e efetuou algumas detenções, embora os ativistas denunciem falta de justiça e uma situação de insegurança que levou blogueiros e pensadores a limitar movimentos ou se exilar no exterior.
Aos atentados contra o coletivo laico se somaram no ano passado vários ataques contra cidadãos estrangeiros e representantes de minorias religiosas que continuaram no começo de 2016 e que frequentemente foram reivindicados pelo EI apesar das autoridades os atribuírem a uma organização autóctone.
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