Presidente de Taiwan pede paz e estabilidade com a China e defende democracia
Taipé, 20 mai (EFE).- Taiwan quer "paz e estabilidade" e também consenso em seus laços com a China, afirmou nesta sexta-feira a nova presidente da ilha, Tsai Ing-wen, em seu discurso de posse, no qual prometeu "defender a democracia" taiwanesa.
Tsai, do independentista Partido Democrata Progressista (PDP) e a primeira mulher presidente de Taiwan, prometeu em seu discurso "conduzir os laços com a China de acordo com a Constituição e outras leis", um reconhecimento indireto da ligação da ilha com a China, mas não com o regime comunista.
Em um discurso que foi acompanhado com grande interesse em Pequim e no resto do mundo, Tsai insistiu em "defender a democracia" de Taiwan como política prioritária.
"Meu objetivo é resolver problemas" e "entregar um país melhor para a nova geração", disse Tsai, que também ressaltou o desejo de que Taiwan tenha maior protagonismo internacional, sem se ausentar dos esforços para construir a paz e a estabilidade regional.
Tsai prometeu uma transformação na estrutura econômica de Taiwan, lutar contra a poluição, melhorar a previdência social, impulsionar a reforma da Justiça, elevar o protagonismo internacional da ilha e cooperar com os países do sudeste asiático e a Índia.
Para os taiwaneses, o que mais preocupa é a capacidade do novo governo de reativar a economia da ilha. No entanto, o mundo está de olho na postura de Tsai com relação à China e nas reações do gigante asiático, que considera Taiwan parte de seu território e está incomodado com a postura de defesa da soberania da nova presidente.
"A economia não pode melhorar de um dia para o outro, mas esta mudança presidencial desencadeou muitas expectativas entre a população", disse nesta sexta-feira à Agência Efe o diretor de Estudos Estratégicos da Universidade Tamkang, Li Da-zhong.
Com a posse de Tsai, Taiwan entra em um novo período, que põe fim à política do presidente anterior, Ma Ying-jeou, do Partido Kuomintang, de "trégua na luta diplomática" e reconhecimento do chamado "Consenso de 1992", que Pequim interpreta como a aceitação de que a ilha é parte da China.
Estiveram na cerimônia de posse 700 dignatários de 59 países, 22 deles aliados diplomáticos de Taiwan e não da China, incluindo o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, e as primeiras-damas de Guatemala, Haiti e Panamá.
Tsai é a segunda dirigente independentista no comando da ilha após Chen Shui-bian, que exerceu a presidência entre 2000 e 2008. No entanto, agora o PDP conta com maioria parlamentar para aplicar seu programa de reformas sociais e econômicas.
Tsai, do independentista Partido Democrata Progressista (PDP) e a primeira mulher presidente de Taiwan, prometeu em seu discurso "conduzir os laços com a China de acordo com a Constituição e outras leis", um reconhecimento indireto da ligação da ilha com a China, mas não com o regime comunista.
Em um discurso que foi acompanhado com grande interesse em Pequim e no resto do mundo, Tsai insistiu em "defender a democracia" de Taiwan como política prioritária.
"Meu objetivo é resolver problemas" e "entregar um país melhor para a nova geração", disse Tsai, que também ressaltou o desejo de que Taiwan tenha maior protagonismo internacional, sem se ausentar dos esforços para construir a paz e a estabilidade regional.
Tsai prometeu uma transformação na estrutura econômica de Taiwan, lutar contra a poluição, melhorar a previdência social, impulsionar a reforma da Justiça, elevar o protagonismo internacional da ilha e cooperar com os países do sudeste asiático e a Índia.
Para os taiwaneses, o que mais preocupa é a capacidade do novo governo de reativar a economia da ilha. No entanto, o mundo está de olho na postura de Tsai com relação à China e nas reações do gigante asiático, que considera Taiwan parte de seu território e está incomodado com a postura de defesa da soberania da nova presidente.
"A economia não pode melhorar de um dia para o outro, mas esta mudança presidencial desencadeou muitas expectativas entre a população", disse nesta sexta-feira à Agência Efe o diretor de Estudos Estratégicos da Universidade Tamkang, Li Da-zhong.
Com a posse de Tsai, Taiwan entra em um novo período, que põe fim à política do presidente anterior, Ma Ying-jeou, do Partido Kuomintang, de "trégua na luta diplomática" e reconhecimento do chamado "Consenso de 1992", que Pequim interpreta como a aceitação de que a ilha é parte da China.
Estiveram na cerimônia de posse 700 dignatários de 59 países, 22 deles aliados diplomáticos de Taiwan e não da China, incluindo o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, e as primeiras-damas de Guatemala, Haiti e Panamá.
Tsai é a segunda dirigente independentista no comando da ilha após Chen Shui-bian, que exerceu a presidência entre 2000 e 2008. No entanto, agora o PDP conta com maioria parlamentar para aplicar seu programa de reformas sociais e econômicas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.