Topo

Ataques de guerrilheiros deixam 5 mortos e 7 feridos na Turquia

30/05/2016 08h57

Ancara, 30 mai (EFE).- Cinco pessoas morreram e outras sete ficaram feridas em diversos ataques dos guerrilheiros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) na Turquia, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira pelo canal "CNNTÜRK".

O ataque mais recente aconteceu nesta manhã, num bairro periférico da cidade de Van, no extremo leste de Anatólia, quando uma bomba colocada na calçada foi detonada no momento em que um carro blindado da polícia passava pelo local.

Dois agentes morreram e um terceiro foi hospitalizado. As autoridades turcas realizaram uma operação para tentar localizar os responsáveis.

O ataque desta manhã se soma a outro, ocorrido durante a madrugada, em um bairro da cidade de Sirnak, onde continua uma operação para as retiradas das barricadas construídas por rebeldes do PKK.

Durante um tiroteio com guerrilheiros, um policial de uma equipe de elite ficou gravemente ferido e acabou morrendo no hospital.

Em outro ataque na mesma região, um grupo de guerrilheiros, utilizando armas automáticas, disparou na noite de domingo contra a base militar de Kanimasi, nas imediações da cidade de Uludere, perto da fronteira com o Iraque, causando a morte de um tenente-general.

Além disso, na província de Diyarbakir aconteceu uma explosão quando membros da milícia local pró-governo, conhecida como "korucu", iram controlar um veículo do PKK carregado com explosivos que se dirigia contra um centro de comando da Força Militar.

Os três guerrilheiros curdos desceram do automóvel antes de chegar ao ponto de controle dos militares e detonaram os explosivos, ferindo cinco membros da "korucu" e um civil.

O comando das Forças Armadas confirmou hoje a morte de um soldado gravemente ferido em um ataque do PKK contra uma base militar na província de Siirt.

As Forças Armadas turcas tinham realizado no domingo, uma operação aérea contra o PKK no norte do Iraque, onde bombardearam cinco posições da guerrilha na região de Metin, segundo um comunicado divulgado pelos militares, publicado hoje pelo jornal "Hürriyet".