Hamas aplica pena de morte contra criminosos pela primeira vez desde 2007
Gaza, 31 mai (EFE).- As autoridades do movimento islamita Hamas executaram nesta terça-feira três palestinos que cumpriam pena por assassinato em Gaza, no primeiro ato deste tipo desde 2007, e uma semana depois que foi anunciado o retorno da pena capital na Faixa.
O Ministro do Interior do Hamas informou que três pessoas originárias de Khan Yunes, ao sul do território da Faixa, foram executadas por um pelotão de fuzilamento em um local fechado e longe dos veículos de imprensa.
Alguns dos familiares das pessoas assassinadas pelos condenados assistiram à execução.
Trata-se da primeira vez desde 2007 que os responsáveis do Hamas aplicam a pena de morte sobre alguém sentenciado por assassinato, um castigo que era usado contra colaboradores de Israel.
A decisão implementada nesta manhã é o resultado da aprovação há uma semana da lei parlamentar para aplicar a pena de morte em Gaza, apesar da oposição do governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP, efetiva só na Cisjordânia) e de grupos de direitos humanos.
O Hamas informou que a lei foi aprovada com o voto favorável dos legisladores islamitas no Conselho Legislativo Palestino, que nunca chegou a reunir seus 132 deputados desde que o grupo islamita assumiu o controle da Faixa em 2007.
O governo em Ramala denunciou que a aprovação dessa lei é "ilegal" porque "o Hamas é só um movimento, e não um governo com o poder de fazer leis e executá-las".
O Ministro do Interior do Hamas informou que três pessoas originárias de Khan Yunes, ao sul do território da Faixa, foram executadas por um pelotão de fuzilamento em um local fechado e longe dos veículos de imprensa.
Alguns dos familiares das pessoas assassinadas pelos condenados assistiram à execução.
Trata-se da primeira vez desde 2007 que os responsáveis do Hamas aplicam a pena de morte sobre alguém sentenciado por assassinato, um castigo que era usado contra colaboradores de Israel.
A decisão implementada nesta manhã é o resultado da aprovação há uma semana da lei parlamentar para aplicar a pena de morte em Gaza, apesar da oposição do governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP, efetiva só na Cisjordânia) e de grupos de direitos humanos.
O Hamas informou que a lei foi aprovada com o voto favorável dos legisladores islamitas no Conselho Legislativo Palestino, que nunca chegou a reunir seus 132 deputados desde que o grupo islamita assumiu o controle da Faixa em 2007.
O governo em Ramala denunciou que a aprovação dessa lei é "ilegal" porque "o Hamas é só um movimento, e não um governo com o poder de fazer leis e executá-las".