Lavrov afirma que Rússia seguirá apoiando separatistas no leste da Ucrânia
Moscou, 31 mai (EFE).- A Rússia não deixará o leste da Ucrânia e seguirá prestando apoio - político, econômico e humanitário - aos territórios controlados pelos separatistas pró-Moscou, disse nesta terça-feira o ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov.
"Nós não abandonaremos o leste da Ucrânia, não o esquecemos e o apoiaremos. E não só politicamente, mas também com ajuda humanitária e a resolução de problemas econômicos do dia a dia", disse Lavrov em um evento organizado pelo jornal "Komsomolskaya Pravda", no qual respondeu a perguntas de cidadãos e jornalistas.
Ao ser questionado por dois moradores da região ucraniana de Donetsk, que pediram que a Rússia não deixe de defender suas aspirações separatistas, Lavrov garantiu que o país continuará ajudando às regiões sublevadas há pouco mais de dois anos.
Ao mesmo tempo, o chanceler lembrou que a exigência da Ucrânia de garantir a segurança do leste do país através de uma missão policial internacional não está incluída nos acordos de Minsk, nem nunca será aceita pelos habitantes de Donbass, região que agrupa Donetsk e Lugansk, províncias controladas pelos separatistas.
"Segundo os acordos de Minsk, as autoridades pró-russas devem ser consultadas sobre todos os passos para resolver o conflito. E isso não está contemplado no pacto", ressaltou Lavrov.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, no entanto, transformou essa missão em um "tema fundamental". E vinculou sua instalação ao cumprimento por parte de Kiev dos compromissos políticos firmados pelo país nos acordos de Minsk.
Mais de um ano após a assinatura do documento, ucranianos e separatistas foram incapazes de manter o cessar-fogo apesar das várias tréguas adotadas desde então pelo chamado Grupo de Contato para a Ucrânia, o único fórum de diálogo no qual os dois grupos aceitam negociar soluções para o conflito.
Também não há acordo sobre a convocação de eleições locais em 2016 para as regiões controladas pelos separatistas.
A Rússia e os rebeldes acusam a Ucrânia de se negar a aplicar a parte política dos acordos: reforma constitucional, descentralização, anistia e concessão de um status especial às zonas controladas pelos separatistas.
Por outro lado, a Ucrânia se nega a reconhecer a legitimidade das autoridades rebeldes e exige que a Rússia retire seus soldados do leste da Ucrânia e da fronteira entre os dois países.
"Nós não abandonaremos o leste da Ucrânia, não o esquecemos e o apoiaremos. E não só politicamente, mas também com ajuda humanitária e a resolução de problemas econômicos do dia a dia", disse Lavrov em um evento organizado pelo jornal "Komsomolskaya Pravda", no qual respondeu a perguntas de cidadãos e jornalistas.
Ao ser questionado por dois moradores da região ucraniana de Donetsk, que pediram que a Rússia não deixe de defender suas aspirações separatistas, Lavrov garantiu que o país continuará ajudando às regiões sublevadas há pouco mais de dois anos.
Ao mesmo tempo, o chanceler lembrou que a exigência da Ucrânia de garantir a segurança do leste do país através de uma missão policial internacional não está incluída nos acordos de Minsk, nem nunca será aceita pelos habitantes de Donbass, região que agrupa Donetsk e Lugansk, províncias controladas pelos separatistas.
"Segundo os acordos de Minsk, as autoridades pró-russas devem ser consultadas sobre todos os passos para resolver o conflito. E isso não está contemplado no pacto", ressaltou Lavrov.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, no entanto, transformou essa missão em um "tema fundamental". E vinculou sua instalação ao cumprimento por parte de Kiev dos compromissos políticos firmados pelo país nos acordos de Minsk.
Mais de um ano após a assinatura do documento, ucranianos e separatistas foram incapazes de manter o cessar-fogo apesar das várias tréguas adotadas desde então pelo chamado Grupo de Contato para a Ucrânia, o único fórum de diálogo no qual os dois grupos aceitam negociar soluções para o conflito.
Também não há acordo sobre a convocação de eleições locais em 2016 para as regiões controladas pelos separatistas.
A Rússia e os rebeldes acusam a Ucrânia de se negar a aplicar a parte política dos acordos: reforma constitucional, descentralização, anistia e concessão de um status especial às zonas controladas pelos separatistas.
Por outro lado, a Ucrânia se nega a reconhecer a legitimidade das autoridades rebeldes e exige que a Rússia retire seus soldados do leste da Ucrânia e da fronteira entre os dois países.
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