Após atentado em Cabul, Afeganistão lança ofensivas por terra e ar contra EI
Cabul, 26 jul (EFE).- As forças afegãs intensificaram a luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) com ofensivas terrestres e aéreas que conseguiram eliminar mais de 100 supostos jihadistas e que acontece após o atentado em Cabul, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.
Pelo menos 122 supostos membros do EI morreram desde ontem em seu reduto afegão, a província de Nangarhar, na operação ordenada pelo presidente Ashraf Ghani, após o ataque do sábado passado reivindicado pelos jihadistas. A ação deixou 80 pessoas mortas e mais de 300 feridas.
Pela primeira vez, as tropas do Afeganistão capturaram vivos membros do grupo.
"Entre os abatidos na ofensiva das forças afegãs, com apoio aéreo americano, está Saad Amarati, chefe-adjunto do Daesh (acrônimo do EI em árabe) no Afeganistão, que dirigia as operações do grupo em Nangarhar", disse à Agência Efe o porta-voz do governador desta província, Attaullah Khogyanai.
O porta-voz afirmou que as forças afegãs também destruíram uma base do EI na qual o grupo tinha escritórios, um tribunal islâmico e um centro de treinamento que "recrutava e treinava crianças para atividades terroristas". Em comunicado, o gabinete do governador destacou que pela primeira vez foram capturados 20 supostos membros do EI, já que até agora neste tipo de combates os integrantes sempre tinham sido abatidos.
Há duas semanas, Gani ordenou intensificar a luta contra os terroristas durante uma visita ao leste do Afeganistão, onde os jihadistas têm maior presença, e o Ministério da Defesa afegão iniciou uma operação dividida em três fases. O porta-voz deste departamento, o general Dawlat Waziri, explicou à Efe que a primeira fase inclui ataques aéreos e a segunda o desdobramento de comandos especiais, ambas ainda em andamento, mas perto de terminar. A terceira fase, por sua vez, prevê uma "grande operação de limpeza no terreno" para expulsar o EI.
A intensificação da luta contra os jihadistas acontece depois que o presidente afegão declarou "vingança" contra o os terroristas após o ataque suicida com bomba no sábado passado em Cabul, reivindicado pelo EI. O ataque contra uma manifestação pacífica da minoria étnica hazara causou a morte de 80 pessoas e deixou 305 feridas, na ação mais sangrenta do EI no Afeganistão.
Pelo menos 122 supostos membros do EI morreram desde ontem em seu reduto afegão, a província de Nangarhar, na operação ordenada pelo presidente Ashraf Ghani, após o ataque do sábado passado reivindicado pelos jihadistas. A ação deixou 80 pessoas mortas e mais de 300 feridas.
Pela primeira vez, as tropas do Afeganistão capturaram vivos membros do grupo.
"Entre os abatidos na ofensiva das forças afegãs, com apoio aéreo americano, está Saad Amarati, chefe-adjunto do Daesh (acrônimo do EI em árabe) no Afeganistão, que dirigia as operações do grupo em Nangarhar", disse à Agência Efe o porta-voz do governador desta província, Attaullah Khogyanai.
O porta-voz afirmou que as forças afegãs também destruíram uma base do EI na qual o grupo tinha escritórios, um tribunal islâmico e um centro de treinamento que "recrutava e treinava crianças para atividades terroristas". Em comunicado, o gabinete do governador destacou que pela primeira vez foram capturados 20 supostos membros do EI, já que até agora neste tipo de combates os integrantes sempre tinham sido abatidos.
Há duas semanas, Gani ordenou intensificar a luta contra os terroristas durante uma visita ao leste do Afeganistão, onde os jihadistas têm maior presença, e o Ministério da Defesa afegão iniciou uma operação dividida em três fases. O porta-voz deste departamento, o general Dawlat Waziri, explicou à Efe que a primeira fase inclui ataques aéreos e a segunda o desdobramento de comandos especiais, ambas ainda em andamento, mas perto de terminar. A terceira fase, por sua vez, prevê uma "grande operação de limpeza no terreno" para expulsar o EI.
A intensificação da luta contra os jihadistas acontece depois que o presidente afegão declarou "vingança" contra o os terroristas após o ataque suicida com bomba no sábado passado em Cabul, reivindicado pelo EI. O ataque contra uma manifestação pacífica da minoria étnica hazara causou a morte de 80 pessoas e deixou 305 feridas, na ação mais sangrenta do EI no Afeganistão.
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